MENU

BUSCA

O que o título do Parazão deste ano vai representar para a história de Remo, Independente e Paysandu

Carlos Ferreira

Títulos, o Leão encosta no Papão ou o Galo repete a proeza

O Paysandu tem 47 e o Remo 45 títulos estaduais. Nessa decisão, ou o Independente repete a proeza de 2011, com o seu segundo título, ou o Remo encosta no rival. O Leão, em 106 anos de futebol, está na sua 78ª decisão estadual e o Galo na terceira, em nove anos, desde que se fixou em Tucuruí.

O Leão nunca empolgou, mas subiu do desespero à esperança neste campeonato. A má atuação diante do Bragantino trouxe de volta as preocupações aos torcedores e o alerta aos profissionais azulinos. O Galo Elétrico está ligado no 220. Deu sinais de queda na reta final da primeira fase, mas voltou a crescer e chega forte à decisão, com ou sem chuva.

 

Por enquanto, o artilheiro com menos gols da história

Em 1979, Bira (Remo) bateu recorde na artilharia do Campeonato Paraense com 32 gols. Este ano podemos ter o recorde negativo. Michel (lateral do Paragominas, já contratado pelo Remo) segue liderando com apenas cinco gols. O número mínimo registrado na história do Parazão é SEIS, de Robgol, artilheiro de 2003. Alcino e Roberto do Remo, Almeida do Sport Belém e Odílson da Tuna empataram com sete gols em 1973. Rafael Paty do Remo, em 2015, e Dedeco do Castanhal, em 2018, também foram artilheiros com apenas sete gols. 

As principais ameaças para Michel são William Fazendinha, do Independente, na decisão do título, e Nicolas, do Paysandu, na decisão do terceiro lugar, ambos com quatro gols, além de Echeverría, do Remo, e Gabriel Gonçalves, do Bragantino, com três. De qualquer forma, está decretada a pobreza de artilheiros neste campeonato e desenhado o recorde negativo. 

 

BAIXINHAS

* Charles Guerreiro está na sua terceira decisão de Parazão, com dois vice-campeonatos no currículo: 2005 no Remo e 2006 no Ananindeua. Márcio Fernandes foi campeão paraense como atleta do Paysandu em 1981 e já ganhou títulos estaduais também no Distrito Federal, pelo Brasiliense; em Goiás, na 2ª divisão, pelo Vila Nova; em São Paulo na Série B3 com o Jabaquara e Copa Paulista A3 com o Red Bull. Em 2015 ele teve a sua maior conquista: Brasileiro na Série C pelo Vila Nova-GO.  

* Diogão ganhou placas de grama nos pontos mais críticos e outras melhorias no gramado. Hoje à FPF faz inspeção. O Paysandu pressiona para não jogar em Bragança no sábado, amparado na decisão da CBF que transferiu para Belém o jogo de hoje, Braga x Aparecidense, pela Copa do Brasil. Assim, a cidade paga o preço da falta de zelo com o  estádio. 

* Em 2012 o Remo fez os dois jogos da decisão estadual e perdeu o título para o Cametá. Uma amarga lembrança que vale de alerta para essa nova decisão, agora com o Independente, de novo com o privilégio de fazer os dois jogos no Mangueirão. O Galo Elétrico já tem um recorde entre os interioranos, chegando à terceira decisão estadual. 

* Nas duas primeiras fases da Copa do Brasil o Bragantino faturou R$ 1.150.000,00 em cortas (R$ 525 + 625). Se conseguir passar pela Aparecidense garante mais R$ 1.450.000,00 e enfrenta o Vila Nova-GO na terceira fase. O Paysandu, que só entra na quinta fase, tem cota de R$ 2,5 milhões, parte dela recebida antecipadamente. Na hipótese de empate, hoje, Bragantino e Aparecidense irão à decisão nos “pênaltis”.

Carlos Ferreira