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O ponto mais precioso do ano para os bicolores

Carlos Ferreira

Um pontinho contra o Amazonas garante o Papão na Série B 2024, se o acesso já não for consumado no sábado, com vitória ou empate do Botafogo/PB sobre o Volta Redonda, em João Pessoa. Mesmo assim, um empate no domingo valeria ao Paysandu a classificação à decisão do título desta Série C contra o Brusque.

Por um ou pelos dois objetivos, um ponto no domingo seria precioso para os bicolores, que têm tudo para festejar a primeira conquista do futebol paraense nessa nova era do Mangueirão. O clube dobra o orçamento e abre ótimas perspectivas se confirmar a ascensão. Vida nova à vista. Mas como ainda existe a hipótese de o acesso escapar, é muito importante o alerta máximo. Afinal, todos seguem lutando pelo mesmo sonho. 

Amazonas também pode subir no domingo

Se o Papão já subiria com um empate entre Botafogo x Volta Redonda, o Amazonas entraria em campo com possibilidade de também conquistar o acesso, mas teria que vencer o time paraense diante de 50 mil pessoas. 

Para acreditar, a Onça se apoia no fato de vir de duas vitórias sobre o Volta Redonda, jogando muito bem e sem tomar gols. Essa confiança dos amazonenses, diante do estado de graça dos bicolores, passa a certeza de um jogaço nesse duelo nortista, a partir das 17:30 de domingo.

BAIXINHAS 

* Da renda de quase R$ 1,8 milhão do jogo contra o Botafogo/PB, o Paysandu lucrou R$ 1,3 milhão. Do jogo contra o Amazonas, com ingressos mais caros, o Papão deve lucrar mais de R$ 1,5 milhão. A venda de ingressos esgotou-se ontem. Mangueirão lotadaço novamente. 

* Em entrevista à TV Liberal, o técnico Ricardo Catalá reafirmou a sua vontade de trabalhar no Remo em 2024, iniciando um projeto que ele está elaborando. Catalá tem aprovação da maioria da torcida e é unanimidade entre candidatos à presidência do clube.

* Volante Geovane passou um período à margem do elenco do Paysandu, fora de sintonia com as ideias do técnico Hélio dos Anjos. Ao se adaptar, reconquistou espaço e foi definido pelo comandante como um "volante construtor". João Vieira também passou por esse processo.

* Atenção para Jackson, zagueiro/xerife de 33 anos do Amazonas. Fruto da base do São Paulo, o atleta teve êxito no Internacional, Palmeiras, Bahia e no Fortaleza. O matogrossense Jackson é destaque não só no Amazonas, mas no campeonato da Série C. 

* Em dois meses de trabalho com Ricardo Catalá, o volante Paulinho Curuá teve evolução técnica no tempo do passe. Ele prendia a bola e comprometia o passe por dar tempo de combate aos adversários. Foi muito cobrado para jogar mais objetivamente.

* Rogério Belém, novo comandante do time sub 17 do Remo, foi fruto da base azulina e volta à origem, agora como técnico. No sub 20, Eivaldo Júnior, que também foi atleta da base, voltou à origem e faz ótimo trabalho no Leãozinho, 5° colocado na Copa do Brasil da categoria. 

* Juninho, meia do Paysandu, 24 anos, tem uma afinidade de data com o clube. O Papão foi fundado em 02 de fevereiro (1914) e o atleta na mesma data (1999). Juninho é fruto da base da Desportiva, clube-empresa de Marituba. 

Carlos Ferreira