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O outro lado da moeda para Remo e Náutico

Carlos Ferreira

Além do VAR e da volta do público ao estádio, o que também diferencia o jogo Remo x Náutico, de hoje, daquele disputado em Recife, dia 26 de junho (1 x 1) é o estado emocional das duas equipes. No jogo de Recife, 7ª rodada, o Náutico era o rolo compressor do campeonato, em estado de graça, líder com 88,8% de aproveitamento, enquanto o Leão Azul estava pressionado, à beira da zona do rebaixamento, com seis pontos em cinco jogos. Desta vez, o Remo está em paz (11º com 33 pontos) e o Náutico em crise.

Os números do Náutico depois do primeiro duelo com o time paraense são para rebaixamento. Não por acaso, caíram os técnicos Hélio dos Anjos e Marcelo Chamusca. No Leão, uma troca bem sucedida de Paulo Bonamigo por Felipe Conceição. Enfim, nesse reencontro os dois times veem o outro lado da moeda. O Náutico, em crise, não vence há cinco rodadas. O Remo volta a ter a energia dos torcedores no estádio.

Papão zela pelo astral

O Manaus vem “cuspindo fogo” pela classificação. Uma ameaça inegável ao ótimo astral dos bicolores, pela classificação antecipada. No jogo deste sábado, importante para o Paysandu é manter o 1º lugar no grupo e a atmosfera positiva para o quadrangular.

O time bicolor não estará tão mobilizado quanto o adversário, mas deverá ser mais sereno. As circunstâncias são muito favoráveis para o Papão jogar bem, depois de tanta correria para superar as próprias deficiências nos últimos jogos.

Depois, de 2 de outubro a 7 de novembro, seis decisões na disputa do acesso à próxima Série B. Quadrangular com VAR, certamente também com público, com emoções multiplicadas e nível bem mais alto de competitividade.  Como diria Galvão Bueno, “haja coração”!

BAIXINHAS

* Marcelo Rocha, técnico interino do Náutico, foi um centroavante de grande sucesso no nordeste. Em 2001, porém, teve passagem pífia e breve pelo Remo: três jogos e nenhum gol. Voltou ao futebol paraense como auxiliar-técnico de Givanildo Oliveira no Paysandu, onde trabalhou também com outros técnicos, como Mazola Júnior, João Brigatti e Hélio dos Anjos.  

* Volta do meia Marlon é um ganho precioso para o Paysandu para o quadrangular. Embora não seja uma peça empolgante, o meia-atacante Marlon está acima das demais opções de Roberto Fonseca na função. Outro retorno importante é do volante Paulo Roberto, que se livrou de suspensão e de lesão. Amanhã, o desfalque será o lateral Leandro Silva.

* Sem Romércio, Remo deve ter Marlon na zaga e Raimar na lateral-esquerda. No meio, Pingo entra ou Neto Moura vai ser mantido? No ataque, Rafinha ou Lucas Tocantins no lugar do suspenso Matheus Oliveira? Dúvidas que Felipe Conceição valoriza para confundir o adversário. Desta vez, Neto Pessoa deve estrear, mas começando no banco.

* Se o Paysandu tirou William Fazenda do Castanhal, o Manaus tirou o volante Derlan do Paragominas. Enquanto Fazendinha só jogou 17 minutos pelo Papão, contra o Ferroviário, e nem foi relacionado para o jogo contra o Altos, Derlan chegou e já virou titular do time amazonense, onde já tinha prestígio por sucesso em passagem anterior.

* Paulinho, Marcelo, Marino e Rildo, os quatro jogadores do Papão pendurados nos cartões amarelos. Leandro Silva suspenso. No Remo, Rafael Jansen, Marlon, Rafinha, Romércio e Warley. Com três amarelinhos, suspenso, Matheus Oliveira.

* No Paragominas, estão suspensos e não enfrentam o Atlético Cearense, amanhã: o atacante Aleílson, o volante Dutra e o lateral Michel. Vão jogar pendurados o atacante Paulo Rangel e o goleiro Dida. Técnico Robson Melo suspenso por ter sido expulso do jogo passado.

Carlos Ferreira