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Leão levanta moral e garante dois Re-Pas

Carlos Ferreira

A boa atuação e a vitória maiúscula sobre o Manaus (3 x 0) ontem, na Copa Verde, deram mais moral ao time e esperança aos torcedores do Remo para o jogo do ano, domingo, contra o Confiança. Verdade que o Manaus não foi um adversário no nível que o Leão tem enfrentado na Série B, mas exigiu o suficiente para atestar que o time azulino está mais consistente, em clara evolução nas mãos de Eduardo Baptista.

Nada é mais importante para os azulinos, agora, que a permanência na Série B, a se decidir no domingo. Depois, dois Re-Pas que devem elevar a temperatura do futebol paraense neste fim de temporada, na semifinal da Copa Verde, quarta e sábado da próxima semana.

Técnico do Confiança já foi campeão pelo Remo

Luizinho Lopes, atual técnico do Confiança, era auxiliar de Roberto Fernandes na conquista do Parazão em 2014 pelo Remo. Já com algum sucesso no Nordeste, ele chegou a fechar negócio para ser o substituto de Netão em 2019, mas o Remo desistiu pela reprovação da torcida nas redes sociais. Então, veio Márcio Fernandes.

Este ano, Luizinho fracassou no Manaus, mas reafirmou o seu valor no Confiança.  Porém chegou tarde, encontrou o time afundado na Z4 e não conseguiu evitar o rebaixamento. Para o jogo de domingo, em Belém, ele mobiliza o time do Confiança para jogar pela honra, determinado a vencer e ter uma despedida digna. E é assim que o time sergipano deve ser encarado pelo Leão Azul.

BAIXINHAS

* Vila Nova muito próximo da decisão da Copa Verde. Ontem aplicou 3 x 0 no Nova Mutum e fará o jogo de volta na quinta-feira, no Mato Grosso. O clube goiano estabeleceu a conquista do título da CV como compromisso junto à torcida para este fim de temporada.

* Causa incômodo à imprensa sergipana e ao time do Confiança o histórico dos confrontos com o Remo no campeonato brasileiro: uma vitória (3 x 0), um empate (2 x 2) e oito derrotas (1 x 2, 0 x 4, 0 x 1, 3 x 5, 0 x 2, 0 x 1, 0 x 2, 1 x 2).

* Antes de Nicolas, cedido ao Goiás, o último jogador a render dinheiro ao Paysandu foi Rodrigo Andrade, cedido ao Vitória com venda de 50% dos direitos econômicos, em 2018, por R$ 600 mil, num contrato de três anos. O contrato acabou e o atleta não rendeu mais nada ao Papão.

* Rodrigo Andrade fez outro contrato com o Vitória, até 2023, foi emprestado ao CSA e agora está no Guarani. Outros que saíram do clube neste começo de século dando algum resultado financeiro foram Giovanni Augusto, Wallacer, Robgol, Balão, Thiago Potiguar e Cassiano esses quatro últimos em transferência para clubes do Japão, da Coreia do Sul e da China.

* A temporada 2021 vai deixando um saldo triste para o futebol baiano. O Jacuipense caiu da Série C para a Série D. O Vitória está quase rebaixado à Série C e o Bahia, em posição de queda, luta para não sair da Série A. Por coincidência, isso ocorre com um baiano na presidência da CBF: Ednaldo Rodrigues.

* Amazônia Independente é o 74° clube da história do Parazão. O Caeté poderá ser o 75°, se eliminar o Parauapebas (ou o São Raimundo, caso o clube santareno tenha êxito na Justiça Desportiva). O Parazão já teve representantes de 21 cidades, e esse número não vai mudar desta 

Carlos Ferreira