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Hélio dos Anjos pode ter que alterar a melhor característica do Paysandu

Carlos Ferreira

Como o próprio técnico bicolor sempre fez questão de dizer, a melhor característica do seu time é a intensidade de jogo. Na retomada das competições, porém, o Paysandu terá sobrecarga de jogos, provavelmente jogando três vezes por semana. De qualquer jeito, o desgaste dos atletas será acima do normal. E maior ainda se o mantiver o jogo intenso nas idas e vindas das transições de defesa e ataque.

A equação, nesse caso, é um grande desafio para Hélio dos Anjos, também porque o time bicolor tem média de idade elevada. A tendência é que o Papão ressurja menos intenso, pela absoluta força das circunstâncias, porém, mais aplicado taticamente. Focado em manter o rendimento com menor esforço.

 

Na reforma do Leão, Mazola também estará desafiado

Encaixar com urgência no time as peças que o Remo está contratando será o desafio de Mazola Júnior. Afinal, logo virão jogos decisivos e sucessivos. Se o time correr demais, para compensar deficiências de conjunto, pagará com excesso de fadiga. Para não correr tanto, terá que ser bem ajustado taticamente. Para isso, terá que haver competência e compromisso nos atletas.

Mazola está deixando claro que quer fazer do Remo um time cascudo e sóbrio. Nessa busca por reforços, está fazendo as escolhas dentro do perfil planejado, obviamente. Preocupa, porém, o fato de os nomes até agora citados nos noticiários serem da faixa de 31 a 37 anos, embora o clube ainda não tenha confirmado nome algum.

 

BAIXINHAS

* O Paysandu está se mantendo fiel ao projeto original, sempre focado na continuidade das peças, no elenco e no comando técnico. Contudo, está prospectanto jogadores no mercado e deverá fazer algumas contratações. 

* O Remo mudou completamente o projeto. A esperança de ter um time bom e barato se esvaiu. Mazola Júnior convenceu o alto comando remista da importância de o clube se arrojado. A grande cartada está sendo dada agora, nas contratações para o pós-pandemia. 

* Aplaudido infectologista Nagib Abdon enriquece a comissão da FPF para o protocolo de prevenção à Covid-19. Médico consagrado na sua especialidade, Nagib leva para a comissão o seu pleno domínio do tema e a voz firme de quem não vai admitir "faz de conta" na conduta dos clubes e da Federação.

* Artur Oliveira, o técnico mais surpreendente do futebol paraense nas três últimas temporadas, se diz determinado não só a colocar o Castanhal na Copa do Brasil e Série D, mas em fazer um trabalho de longa duração no Japiim. Está empolgado com o clube da cidade modelo. 

* Se for mantido no comando do Bragantino para a Série D, e tudo indica que sim, Cacaio voltará à competição na qual teve grande proeza como técnico, em 2015, com o Remo, no acesso à Série C. No Leão, Cacaio conseguiu dar melhor resposta como técnico do que deu como jogador. Repetirá no Bragantino, onde foi discreto em 1997 como jogador?

Carlos Ferreira