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Destino dá segunda chance aos remistas

Carlos Ferreira

Dois anos depois que Alcino foi vendido ao Grêmio, Bira surgiu no Remo, em 1977, como novo grande artilheiro, ídolo azulino. 14 anos depois da morte de Alcino (vítima de um câncer, sem a devida assistência da nação remista), eis que Bira está em tratamento de um câncer no fígado. A favor de Bira estão as mídias sociais, que não existiam na época de Alcino. Agora está fácil mobilizar pessoas, como está ocorrendo, na campanha para arrecadação de dinheiro para bancar o tratamento de Bira. Contribuições para Ubiratan Silva do Espírito Santo, CFP 069.856.962-87, Banco do Brasil: agência 3851-2, conta corrente 60748-7.

O destino está dando uma nova chance de solidariedade aos remistas para com um grande ídolo. Bira está reagindo bem ao tratamento, evoluindo na recuperação da saúde, mas precisando de suporte financeiro.

Adaptação ou risco maior para o Papão

O time de Hélio dos Anjos se caracteriza pela intensidade nas transições ofensiva e defensiva. Mas, se voltarem no mesmo ritmo, os atletas não irão suportar o desgaste físico. Certamente, o trabalho já está voltado para uma adaptação no modelo de jogo, até que os atletas recuperem o lastro necessário.

Como ficará a competitividade do time bicolor nessa adaptação? Essa resposta só teremos com bola rolando, na maratona de jogos da retomada do Parazão e início da Série C.

BAIXINHAS

* Hélio dos Anjos, outros membros da comissão técnica e jogadores do Paysandu falam com entusiasmo do espírito de grupo que impera entre os bicolores. Essa força de grupo, que tem sido fundamental no dia-a-dia e nos jogos, estará à prova mais do que nunca nesse pós-quarentena do futebol, que promete maiores dificuldades financeiras.

* Por que Mazola Júnior quis mais dois volantes canhotos (Júlio Rusch e Lucas), se já tinha Laílson? É provável que esteja pensando em outra função para Laílson, que tem muita força na marcação, mas exagera nas faltas e na condução de bola.

* Uma coisa é certa. Mazola Júnior está montando uma estrutura no time azulino para explorar no ataque o talento de Eduardo Ramos e a vocação de goleador de Zé Carlos. Afinal, são os dois jogadores com mais dificuldade no jogo sem bola, ou seja, na marcação.

* Re-Pas da Série C nos dias 4 de outubro e 6 de dezembro. Antes, provavelmente, teremos dois clássicos entre Leão e Papão no campeonato estadual. E no final do ano outros dois prováveis na Copa Verde. Compensações aos paraenses para esse jejum de futebol.

* Na 9ª rodada do Parazão, Paysandu e Remo terão adversários que lutam por classificação: Paragominas (4°) e Águia (5°), mas na última rodada da fase classificatória vão enfrentar times que estarão apenas se despedindo. O Papão contra o Itupiranga e o Leão contra o Tapajós.

Carlos Ferreira