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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Depois das férias, as perspectivas para 2022

Carlos Ferreira
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Fim das férias do colunista. Neste retorno, as perspectivas para a temporada 2022 do futebol paraense, com base nos acontecimentos dos últimos 30 dias.

Enxurrada de contratações e a reconstrução se 85% do elenco e comissão técnica do Paysandu. De Ricarinho a Polegar, nomes que empolgam e outros que causam apreensão. Papão entregue a Márcio Fernandes, que não está fazendo questão de amistosos. Como engenheiro da obra, está preferindo um trabalho mais reservado na pré-temporada, em Barcarena. Paulo Bonamigo, no Remo, tem a reforma de 50% no elenco no grupo de trabalho e trata de aplicar novos conceitos.

Ideias em linhas diferentes

Enquanto o Papão tratou de empolgar a torcida (e precisava!), o Leão buscou comprometimento. Fez contratações discretas, preferindo atletas que vejam no clube uma oportunidade de crescimento ou de retomada de mercado. Ideias em linhas bem diferentes para o objetivo máximo, do acesso à Série B, e os secundários, como os títulos do Parazão e da Copa Verde. Perspectivas razoáveis!

Tuna e Castanhal, 3° e 4° lugares no Parazão 2021, têm o compromisso mínimo de repetir o feito. O Japiim foi pontual no "up grade'. Dispensou quem não merecia continuar e contratou Dedé, o melhor zagueiro dos campeonatos de 2019 pelo Independente e de 2021 pela Tuna, além de algumas contratações medianas. A Tuna aposta no técnico iniciante Emerson Almeida e num time discreto, determinado a surpreender, tal como no ano passado.

BAIXINHAS

* Dos dez times do Parazão 2021, o Castanhal, com Cacaio, é o único a ter continuidade do técnico. O Remo repete Paulo Bonamigo, mas depois de uma interrupção. O Amazônia, com Matheus Lima,também é um caso de continuidade, mas da Segundinha para a elite.

* Estatístas levantadas pelo setor de Fisiologia do Remo nortearam as decisões do clube na liberação de jogadores e renovação de contratos, com base na relação custo x benefício. Erick Flores foi um caso à parte, aprovado apesar de número desfavoráveis.

* Pelo terceiro ano seguido, alagoanos no caminho dos paraenses na segunda a fase da Copa do Brasil. Em 2020 e 2021, o CRB eliminou o Paysandu. Ano passado, o Remo eliminou o CSA. Este ano, a tendência é cruzamento Paysandu x CSA, se ambos eliminarem Trem/AP e Atlético/BA.

* A Tuna, se eliminar o Novorizontino, deverá enfrentar o Ceará, que vai encarar o São Raimundo/RR. O classificado de Castanhal x Vitória vai ter um adversário gaúcho: Brasil de Pelotas ou Glória de Vacaria.

* Vânderson, ídolo no Vitória, está curtindo muito a tabela da Copa do Brasil que traz o time baiano à cidade dele. O zagueiro Dedé, recem-contratado pelo Japiim, jogou no Vitória em 2020.

* Dos doze técnicos do Parazão, só dois já foram campeões na competição, ambos pelo Remo: Samuel Cândido (2007), agora no Âguia, e Márcio Fernandes (2019), agora no Paysandu.

* Vanilson foi "jogador do Remo" por 18 dias. Tornou-se "ex" sem nunca ter sido. O Remo desistiu dele pela demora e dificuldade em sair da Arábia. Brenner é quem vai disputar posição com Wheton no ataque.

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Carlos Ferreira
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