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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Defesas se redimem no Leão e no Papão

Carlos Ferreira
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Vamos entender que os atacantes, quando combatem em atitude de marcação, agem no sistema defensivo. O time todo empenhado em tirar espaços do adversário e retomar a posse de bola. Foi isso que melhorou e redimiu as defesas do Remo de Ricardo Catalá e do Paysandu de Hélio dos Anjos na Série C. Em artilharia os dois rivais estão iguais no campeonato. Apenas 14 gols marcados em 15 jogos, cada.

O Leão de Marcelo Cabo havia tomado 9 gols em 4 jogos, média de 2,25 por jogo. Na "era" Catalá, a média caiu para 0,5. A classificação tornou-se improvável, mas a fuga do rebaixamento não deixará de ser um mérito, depois do terrivel começo. Vitória sobre o Volta Redonda, amanhã, praticamente salva o Leão e o mantém candidato à próxima fase.

A virada do Papão 

Vamos considerar que no jogo contra o Brusque o Papão ainda vivia a realidade deixada por Marquinhos Santos. Time muito vulnerável e média de 1,75 gol tomado por jogo. Com a melhora na performance física e ajustes táticos e emocionais, o Paysandu ganhou consistência bastante para uma média de 0,5 gol tomado.

A virada do Papão está refletida em 10 pontos nos últimos quatro jogos e a entrada no G8. O desafio, agora, é manter o time em ascensão, sobretudo no rendimento físico, que será fator fundamental na missão do acesso. 

BAIXINHAS

* Responda rápido: quem é o atual preparador fisico do Paysandu? Se você não conseguiu, não se cobre. Essa é uma função vital, sem visibilidade. Thomaz Lucena, que só havia trabalhado no Náutico e no América de Pernambuco, é o homem. Foi ele quem conduziu o trabalho de recuperação física dos bicolores.

* No Remo o quase anônimo é Fabrício Pimenta, preparador físico que chegou com Ricardo Catalá. Se bem que o trabalho dele não surtiu efeito tão notável, embora muito bem municiado pelos equipamentos e pela equipe do NASF (Núcleo Azulino de Saúde e Performance).

* Placar parcial do Re-Pa das contratações de jogadores na temporada: Paysandu 44 x 27 Remo. Nesse Re-Pa do exagero, insensatez, da gastança desenfreada não há vencedor, mas há os ganhadores... 

* É indecente a política de contratações da dupla Re-Pa. Os clubes são "planejados" para a farra, com poderes excessivos para os executivos de futebol e para os técnicos, diante de dirigentes míopes. 

* Os absurdos se repetem, ano a ano. Este colunista guarda números e nomes das contratações dos dois clubes desde 2006. No próximo domingo a coluna vai revelar quantos jogadores Leão e Papão contrataram nesses 17 anos.

* Hoje fecha-se o primeiro prazo para inscrição de atletas na Série C. No entanto, os clubes ainda podem inscrever até mais 10, em substituição. Ou seja, tem que tirar um jogador inscrito a cada nova inscrição.

* Neste 4 de agosto, 21 anos do maior titulo do futebol paraense, a Copa dos Campeões, conquistada pelo Paysandu numa decisão em pênaltis contra o Cruzeiro, em Fortaleza. A Copa dos Campeões foi uma competição em nível de primeira divisão nacional. 

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Carlos Ferreira
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