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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Com a média de Catalá, Remo teria 23 pontos

Carlos Ferreira
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Com 23 pontos, o São José está no G8. Essa seria a pontuação do Remo com a média de Ricardo Catalá: 51,5%.  Sob o comando dele, o Leão conquistou 17 pontos em 33 disputados. No entanto, como sequer pontuou nos quatro primeiros jogos (fase de Marcelo Cabo), o time azulino tem apenas 37,7% e luta contra rebaixamento, com remotas chances de classificação. 

Com razão, o próprio Catalá chamou atenção para o dado estatístico do seu trabalho. Como agravante, o péssimo começo gerou transtorno emocional e prejudicou muito o rendimento do time. Um grande mérito do técnico remista foi consertar o sistema defensivo em tempo recorde. O mesmo time que havia tomado 9 gols em quatro jogos, tomou apenas seis nos 11 jogos sob comando dele. Uma transformação! É justo que isso seja reconhecido. 

Hélio, 69

Somando as três passagens pelo Papão, 69 jogos. Então, Hélio dos Anjos vai à marca dos 70 jogos, domingo, no Piauí, contra o Altos, conforme levantamento do pesquisador Jorginho Neves.

Nos 69 jogos, um titulo estadual e boas trajetórias no campeonato brasileiro. Hélio dos Anjos é o "gerentão" que compensa com sua autoridade a falta de organização e de comando dos clubes. Custa caro, mas resolve. Desta vez, fez fogo em carvão molhado e incendiou a nação bicolor.

BAIXINHAS 

* Robinho joga numa rotação muito abaixo no time do Paysandu, mas a bola fica mais redonda quando chega nele. É o homem das inversões, dos passes longos, das faltas e dos escanteios. Faz a diferença na criação, mas é nulo na marcação. 

* Em dezembro, o Remo fez investida para contratar o ex-bicolor Gilvan, zagueiro, agora no América/RN. Numa reavaliação, viu que Gilvan tinha sido reserva de Diego Ivo na reta final da Série B. Como mostrou interesse em vir, Diego Ivo foi contratado.

* Ele sofreu rejeição no começo, até com alguma hostilidade. Mas Diego Ivo deu a volta por cima, e agora é festejado pela torcida como símbolo da raça azulina. Jogou demais contra o Ypiranga. 

* Anilson fez boa estreia contra o CSA, mas ficou devendo na lateral-direita do Papão em Natal. Seguramente, Nino Paraíba será o novo titular da posição. 

* Pelo que foi o jogo de São Luís, a Tuna tem ir a campo na sua máxima competitividade, domingo, na Curuzu, contra o Maranhão. A vitória no jogo de ida (3 x 2) encaminhou a classificação, mas num jogo em que o adversário pressionou muito. Disputa aberta! 

* Por causa da mesma torcida organizada, o Paysandu já cumpriu uma pena nesta Série C, tem outra a cumprir (por enquanto, sob efeito suspensivo) e surge novo episódio. A briga no estádio, em Natal, que foi mostrada pela televisão e provocou paralisação do jogo contra o América, representa um novo risco.

* Todos esses episódios violentos da torcida organizada bicolor foram longe de Belém: Florianópolis, Ponta Grossa e Natal. Ano passado ocorreu também em Teresina, onde o Papão jogará domingo contra o Altos.

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Carlos Ferreira
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