CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Bonamigo, uma "gestação" no Remo

Carlos Ferreira

No próximo dia 23, Paulo Bonamigo vai completar nove meses no comando do Remo. Uma "gestação" bem sucedida! Além do acesso à Série B, a construção de um padrão de jogo bem definido, num time que não está pronto, mas parece promissor.

Vice-campeão da Copa Verde e da Série C, terceiro colocado no Parazão (foi assim também no estadual de 2000), Bonamigo ainda deve um título ao Remo. Nesta Série B, já será vitorioso com permanência no mesmo campeonato para 2022. Com acesso à Série A estaria consagrado. Com o título desta Série B seria canonizado. Pelo menos, nesta gestação fez nasceu um time capaz de dignificar a grandeza do clube. E tudo isso estará à prova, hoje, em Volta Redonda, diante do Botafogo, clube onde Paulo Bonamigo trabalhou em 2004 e 2005.

Ettinger e seus desafios urgentes no Papão

Faturar para honrar compromissos financeiros. Dispensar, indenizar e contratar para fortalecer o time, como forma de ter glórias, faturamento e paz. Equação nada simples para quem depende da competência daqueles em que confia - ou confiou. O fato é que estão muito claros os desafios mais urgentes do comandante bicolor.

O Paysandu está no meio de um vendaval. E irá para onde o vento empurrá-lo. Que seja, então, para uma grande reação, rumo à classificação.

 

BAIXINHAS

*Romper contratos com demissão implica em indenização. Contratações implicam em elevação da folha salarial. Para um clube em aperto financeiro, pressionado por resultados em campo, a situação do Paysandu é "sinuca de bico". Qualquer decisão administrativa tem que ser cirúrgica.

*No passado, pressão da torcida e da imprensa levava os clubes ao anúncio de nomes para dispensas. Esse anúncio resultava em indenização na Justiça por danos morais. Os clubes que aprenderam a lição já não divulgam nomes enquanto não fecham a rescisão. Isso virou questão de ética e de responsabilidade administrativa.

*O belo gol marcado contra o Atlético Mineiro deu "gás extra" para Romércio se firmar na zaga do Remo. Vai evoluir à medida que se entrosar e o sistema de marcação do time melhorar. O lateral Igor Fernandes não brilhou nem comprometeu na estreia. Tem potencial para ser bom reserva de Marlon.

*Elyeser não honrou, no Paysandu, o aval do seu padrinho Giovanni. Menos ainda o sonho do pai, torcedor bicolor. Experiente e forte fisicamente, Elyeser causou uma expectativa que não conseguiu corresponder e ainda se desgastou com irreverências inoportunas nas mídias sociais.

*Quem conhece bem o potencial de Rafinha aposta que a titularidade dele no Remo é questão de tempo. O atleta chegou em defasagem física, mas já deve estar em forma. Será opção no banco, hoje, contra o Botafogo. No Goiás jogou junto com Gedoz.

*Japiim e Jacaré em ação neste domingo na Série D. O Paragominas em casa, na estreia do técnico Robson Melo, por reabilitação na competição, contra o Tocantinópolis. O Castanhal, em alta, com estreia de Lukinhas, defendendo liderança do grupo no Amazonas contra o Penarol.

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Carlos Ferreira
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