Carlos Ferreira: por que Papão negou fogo na hora "h"?
O empate do Oeste com o Boa Esporte (0 x 0) teria viabilizado a salvação do Paysandu, se o time bicolor tivesse cumprido o seu papel, diante do Atlético Goianiense. A derrota, por 5 x 2, não foi nenhum acaso. Muito menos o rebaixamento!
O Papão vinha sendo movido pelo entusiasmo nos últimos jogos. Criou um emocional ainda mais favorável ao fazer 1 x 0, depois de ter um gol erroneamente anulado pela arbitragem. Mas a zaga tão pesada, tão lenta e tão mal protegida se tornaria vulnerável diante de um ataque leve, rápido e bem servido. O Atlético induziu o Paysandu a errar passes e investiu em contra-ataques. Assim deu a virada no placar. A goleada foi produto do desequilíbrio dos bicolores, que se perturbaram, se desconcentraram e se perderam em campo.
No jogo mais valioso do ano e de maior pressão emocional, nem todos os jogadores se mostraram maduros e compromissados o bastante. Mas não foi na derrota para o Atlético Goianiense que o Paysandu caiu. Esse rebaixamento foi produto de erros diversos que começaram ainda no ano passado. Mas isso é assunto para um comentário aprofundado que você vai ler em O LIBERAL na segunda-feira. Até lá!
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