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Sobre carnavais de outrora e a quarta-feira de cinzas

Bernardino Santos

CINZAS 
Na “gostosa Belém de outrora”, como diria o escritor De Campos Ribeiro, as pessoas iam ao Carnaval, mas cedo estavam na missa da quarta-feira para receber as cinzas. Hoje, elas são distribuídas até nas missas da tarde. As cinzas são impostas sobre a testa e obtidas com a incineração da palha benta da semana santa do ano anterior. Elas representam a transitoriedade e a fragilidade da vida, num apelo à conversão e à crença no evangelho.

JEJUM 
Hoje é dia de jejum e abstinência de carne, mas pouca gente lembra. No passado, nas sextas-feiras da Quaresma, as famílias jejuavam, como forma de preparação para a sexta-feira santa. Hoje, quem lembra?

LYRA BRAGANÇA VITRINE 
Depois do sucesso da primeira apresentação da Lyra Bragança, na sala São Paulo (aquela dedona Ruth Cardoso amava), o grupo paulista voltará a se apresentar no mesmo espaço, no final do mês. A Lyra é dirigida pelo músico paraense Marcos Bonnae sua esposa, Kátia, e é referência nacional na área. Bragança, no caso, não é a nossa, masa cidade do interior de SP. 

DEFESO
Se você é daqueles que adoram caranguejo, por favor, atenção: amanha até dia 12 e de 21 a 26 está proibido capturar, transportar e comercializar caranguejo. A medida vale para os Estados do Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Nessa época, eles reproduzem.

 

VITRINE 

  • Guy Veloso, um dos astros da fotografia paraense, está no Rio de Janeiro, mas nem pensou em brincar o Carnaval. Está fazendo cobertura fotográfica do evento para o jornal espanhol “El País”. 
  • Irmã Marília Menezes escreveu o hino comemorativo aos 185 de fundação de sua congregação religiosa, “Adoradoras do Sangue de Cristo”. Irmã Marília é filha do poeta Bruno de Menezes e da professora Francisquinha Menezes. 
  • Guto Delgado programou para 11, 12 e 13 de março, na sede da ACP, o curso “O Cerimonial e o Mestre de Cerimônias”. 
  • Rosana e Fernando Bandeira Coelho Dias aproveitaram o Carnaval, de dia, em Copacabana, e, à noite, na Sapucaí. 
  • O Rio, aliás, virou terra de paraenses nestes dias de Momo. Para onde se virasse, se via gente de Belém. Havia até bloquinho, em Copacabana, repleto de paraenses. 
  • Beth Mendonça está com sorriso que vai de orelha a orelha, com o nascimento da netinha Helena. 
  • O músico José Oliveira da Paz completou 80 anos, cercado pelo carinho da família. 
  • Ângela Iria e Claudio Noronha brincaram o Carnaval do jeito de que mais gostam: com os netos. 
  • Dezenas de pessoas participaram do Encontro Intensivo do Movimento Espírita Paraense, em preparação para a Quaresma e os desafios do Deserto. Carnaval de louvor a Jesus Cristo. 
  • Bom dia para o poeta, pesquisador e médico Aristóteles Miranda, leitor desta coluna, bem cedo, na hora do café da manhã. 
  • O coreógrafo Maurício Quintairos aproveitou a folga prolongada e, diferente de quase todo mundo, que preferiu o Rio, embarcou para São Paulo. 
  • Por hoje, como diria o Didi Martins, “solamente”. 
  • Amanhã é dia de folga da coluna, mas, na sexta-feira, se Deus quiser, na sexta, ainda aqui, encerrando esta fase de interinidade. 
Bernardino Santos