A Comunicação é a base de todo relacionamento, seja ele pessoal ou profissional. É através dela que construímos pontes ou provocamos verdadeiros abismos.
Se tudo comunica e se quase noventa por cento da leitura e percepção que o outro faz de nós vêm da comunicação não-verbal, me permitam dizer que o primeiro passo para a construção de uma ponte deve ser dado muito antes de sequer abrirmos a boca.
Já falei aqui o quanto o sorriso é convidativo e um excelente recurso que aciona uma espécie de sinal verde para aproximação do outro, não é mesmo? Sua postura corporal também emite sinais, tipo aquele braço cruzado, sabe? Ou mesmo um bocejo fora de hora. Tudo pode dar a percepção de interesse ou desinteresse. E tudo afeta diretamente na construção de uma ponte ou no insucesso desse objetivo.
Mas, digamos que você utilizou sinais a seu favor e foi feita a aproximação e a iniciação da conversa, pode-se considerar que foi construída uma ponte? Não, ainda não. Uma ponte só é estabelecida quando no fluxo da conversação prevalecem elementos como empatia, escuta ativa e confiança.
Tais elementos, muitas vezes, nem aparecem todos juntos num primeiro momento, porém, empatia e escuta ativa são essenciais desde o início de uma conversa e, a partir do fluxo dela, um grau de confiabilidade deve ser estabelecido para que se concretize a criação de uma ponte.
E uma ponte criada resulta em networking, algo imprescindível para sua jornada profissional ou mesmo numa amizade, algo imprescindível para a vida. Ou melhor ainda, em ambos, porque não?!?
Então, te pergunto: Você sabe criar pontes? Apenas se comunicar não quer dizer exatamente que você criou uma ponte. Você pode apenas ter passado uma informação adiante… Essa reflexão é importante, faça e, de coração, torço para que você seja um construtor de pontes e não de abismos!