Um dia desses falando sobre MARCA PESSOAL em um workshop direcionado para empreendedores comentei que estar consciente de que somos uma marca e, em seguida, fazer a gestão disso vai muito além da “foto com a caneca”.
Todos ali presentes lembraram de alguém que tem uma foto postada segurando uma caneca ou é a própria pessoa fotografada e postada (eu, inclusive sou uma!). Tem algo de errado com isso? Não, desde que você entenda que a gestão da sua marca pessoal, trabalhar seu nome e sobrenome e toda potencialidade que existe em você mostrando essas habilidades ao mundo, vai (muito) além disso.
O processo começa por se entender como MARCA, que é o que somos conscientes disso ou não. O passo seguinte é fazer uma investigação interna , do tipo “você com você mesmo”, para responder perguntas como: “O QUE EU QUERO?”, autoconhecimento na veia sabe?
Depois disso, que é um processo delicioso e doloroso (quem disse que mexer com nossa estrutura interna não dói?) passamos a ser estrategistas e intencionais com aquilo que sinalizamos e o melhor: conseguimos ajustar como somos percebidos com a forma como queremos ser percebidos.
Mas, eis que muitos pulam etapas e, certos de que se conhecem e sabem o que querem, decidem que vão começar a se posicionar nas redes sociais. Providenciam de imediato o fotógrafo que vai fazer seu ensaio, os looks que serão usados, o cenário perfeito , as poses inspiradas nos empreendedores de sucesso e, claro, a caneca.
Mas, quem é essa pessoa fora das redes sociais? Costumo usar uma frase que diz: “é no off line que o bicho pega”. Portanto, não há problema algum em se preparar e se posicionar nas redes sociais, pelo contrário, elas são um excelente recurso para levar sua mensagem cada vez mais adiante. Elas são os microfones que hoje todos nós temos em mãos. O que não podemos é esquecer que o movimento é do off line para o on line. Então, quem é você fora das redes sociais?
Sua postura, a forma como trata as pessoas, os resultados que entrega, sua imagem, sua inteligência emocional, suas vulnerabilidades (somos feitos de carne e osso), o boca a boca (que nos acompanha desde os tempos da caverna e jamais será extinguido), o que você fala, o que você cala. Tudo isso acontece no off line.
Portanto, iniciar pelo autoconhecimento é o caminho mais eficaz para que seus recortes nas redes sociais não sejam apenas de um personagem segurando uma caneca!