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Humanização além do Selfie Story

Bel Soares

Outro dia, numa reunião entre amigas, falávamos sobre humanização de marcas e uma delas soltou: “Eu já tenho uma marca pessoal humanizada, pois, eu sempre faço stories mostrando meu rosto”. Um silêncio se fez. E ela prosseguiu: “Vocês não acham?”

Sou virginiana raiz, logo não sei emitir opiniões que não exprimam o que realmente penso, então expliquei à minha amiga que a humanização vai muito, muito além de um “Selfie Story”, termo dado a gravação de um story com a câmera voltada pra si.

Partindo do pressuposto de que estamos na era onde as pessoas querem ver o rosto por trás das marcas corporativas e que, se tratando de marca pessoal, “colocar a cara no sol” ajuda no processo de conexão, podemos dizer que essa atitude (e funcionalidade do instagram) colabora sim para a humanização, mas desde que venha ancorada em valores que façam parte de sua vida off line.

Tipo, ser a mesma pessoa quando a câmera desliga, entende?!? Assim como costumo dizer que é no Off line que o bicho pega, costumo dizer também que é no Off line que a humanização acontece.

Afinal de contas, o olho no olho, a empatia, a escuta ativa, o tom de voz, as atitudes que testemunhamos do outro e vice-versa ocorrem no dia a dia, na rotina, no cotidiano e é nesses lugares que habitam o que há de mais verdadeiro em nós.

Minha amiga, tão atuante em sua rede social mostrando o rosto, conseguiu, finalmente, compreender que humanização passa primeiro por essência para depois ser tendência.

Até a próxima!

Beabá com Bel