Por que algumas pessoas, aliás um número elevado de acordo com várias pesquisas realizadas, tem tanto medo de estarem sozinhas?
E nem tô falando daquele medo de envelhecer sozinha, ou de não encontrar ninguém, que está atrelado a relacionamentos amorosos. Falo do medo de momentos a sós, aqueles em que ficamos com a nossa própria companhia mesmo se temos um parceiro ou parceira, família grande, filhos, etc. Pois é, esse medo existe e é bem comum...
Bom, mas antes você deve estar se perguntando porque eu tô trazendo esse assunto para o palco de uma coluna que fala de marca pessoal, comunicação humanizada e humanização de marcas.
Simples, a solitude te proporciona ganhos enormes nessas esferas e eu posso te provar.
Antes de tudo, o ideal é que estar só seja uma opção consciente, pois, é importante reconhecermos que momentos assim são um excelente exercício para se autoconhecer, algo oportuno e necessário.
E não temos como falar de gerenciamento de Marca Pessoal ou Humanização de marca e da comunicação se tampouco a gente se conhece.
Se bato na tecla que “humanização deve ser essência antes de ser tendência”, qual lugar mais propício para encontrar minha essência do que o silêncio de uma conversa comigo mesma? Sim, é preciso silenciar barulhos externos para escutarmos os nossos próprios barulhos.
Se temos pavor disso, somos aptos candidatos a desenvolver dependência emocional, fobias sociais e outros contornos patológicos que interferem em nossa jornada pessoal, profissional, em nosso posicionamento, na nossa comunicação e, consequentemente, respinga em nossa marca pessoal.
É necessário e urgente descobrirmos prazeres individuais, apostarmos nossas fichas no autoconhecimento, desenvolvermos uma relação honesta e transparente com nosso lado b, entende?
Até porque a qualidade dos nossos encontros com os outros está totalmente relacionada a qualidade do nosso encontro com a gente mesmo.
Coloque na agenda e assuma o compromisso de, vez ou outra, fazer uma reunião com a CEO da sua vida: VOCÊ!
Até a próxima.