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Paraquedismo; amor pelas alturas

Rosiane Rodrigues

O paraquedismo atrai amantes dos esportes radicais pelo mundo todo e se engana quem pensa que é um esporte praticado apenas pelo universo masculino. Pelo contrário, a paixão pela adrenalina nos ares é tão forte entre a mulherada que há eventos exclusivos organizados pelas esportistas da modalidade. São as “Mulheres Que Voam”, grupo que respira o amor pelas alturas.

A paraense Shelley Primo, assessora jurídica e professora de direito, faz parte do “Mulheres Que Voam” e explicou que o grupo busca dar visibilidade para mulheres que praticam e se dedicam com muita garra à aventura do paraquedismo. Segundo a aventureira, o interesse pelo esporte surgiu depois que ela fez um salto duplo. “Foi uma experiência inigualável que mudou a minha vida. O primeiro salto solo foi no curso de formação de paraquedistas, o AFF (Acelereted Free Fall), em que você tem aulas e provas teóricas e práticas. São oito níveis até você se formar. O primeiro salto é tenso, vamos com muito medo, mas uma vez pousando com segurança logo vem a vontade de saltar novamente”, disse.

Atualmente, Shelley treina no interior de São Paulo, na cidade de Boituva, onde fica o Centro Nacional de Paraquedismo, um dos maiores do mundo. “No momento conto com 170 saltos, o que é pouco, mas sempre busco aprender modalidades e técnicas novas para evoluir no esporte”, explicou. Os próximos saltos da atleta serão agora em julho, em Boituva. “O desafio maior é atingir a Categoria C para começar a treinar Wingsuit, o chamado salto com asas”, complementou.

Outra amante das alturas é a bancária Maria Thaíse Amadeu Lima, de 31 anos, que se apaixonou pelo paraquedismo quando viu um salto de demonstração em uma festa de final de ano do trabalho. “Depois de um ano desse evento, me organizei e fiz o meu curso para me tornar uma paraquedista. Quando fiz o meu primeiro salto do curso, sabia que ali era o meu lugar. Foi maravilhoso. Sinceramente, só experimentando para saber a sensação”, explicou.

A atleta já realizou 80 saltos. “Faço os treinamentos na escola em Marabá, também já fiz no túnel de vento, em Brasília, e atualmente estive em Piracicaba nos encontros de treinamento para o recorde feminino de maior formação em queda livre”, disse. 

Entre os principais desafios para a prática do esporte, ela destaca o custo elevado na região. “Existem vários fatores em nossa região, o custo acaba sendo mais elevado do que nos grandes centros, onde se tem mais fluxo do esporte. A distância também é um fator bem relevante, pois atualmente moro a 300 km da cidade onde tem a área mais próxima, o que faz com que não consiga saltar com tanta frequência como gostaria. Apesar de tudo, amo o que faço, sou apaixonada pelo esporte”, concluiu.

Para conhecer mais sobre o esporte e o que as mulheres da modalidade vem fazendo no Pará e no Brasil, siga a página @mulheresquevoam, no Instagram, e o site: www.mulheresquevoam.com.br 

Por Eva Pires (Estagiária do Adrenalina)

Acelerando 

Rally
Amantes do offroad se preparam para viver fortes emoções na XXV edição do Rallye do Sol. O evento será nos dias 29 e 30 de julho, com percurso Belém-Salinas. Mais informações sobre o evento no site da FEPAM. 

Ciclismo
Ainda estão abertas as inscrições para a 1ª Etapa do MTB XCM. O evento será em Canaã dos Carajás nos dias 16 e 17 de julho. Todas as informações estão disponíveis no site da Federação Paraense de Ciclismo (www.fpcpara.com.br).

Se você é amante de esportes radicais do Pará, nos siga nas redes sociais @adrenalina_rr e talvez a sua história seja a próxima a aparecer por aqui! Tmj

Adrenalina