Remo, uma incógnita

Com todos os problemas que o Remo tem vivido, como desfalques, a prisão do Érick e, principalmente, essa relação ruim entre a torcida e o Bonamigo, dá claramente para afirmar que o Remo, para esse jogão contra o Floresta-CE, hoje no Baenão, tem que primeiro vencer a ele mesmo. Nesse momento, é preciso testar o quanto o grupo é unido e tem poder de superação.

Márcio, o “cobrado” da Curuzú

Os que “entendem” de futebol dentro da Curuzú dizem todos os dias para o treinador Márcio Fernandes que ele tem que jogar com dois volantes dentro de casa, precisa barrar o Toscano e prestigiar o Pipico, que é mais uma contratação exclusiva da diretoria, na cota midiática e com o perfil já conhecido do diretor. O Márcio continua vencendo dentro de casa, mas questionado.

Muro das lamentações

Quem ama a Tuna já mostra total insatisfação com a gestão, que na realidade não tem atuado, ou melhor, está desmontando o que o clube, com poucas cabeças, conseguiu conquistar. O que ocorre na Tuna hoje, com o futebol em frangalhos, revela claramente o que sempre falamos aqui: a presidência sempre passou longe das conquistas do futebol.

Fogo amigo!

“A oposição é pífia dentro do Paysandu”. Foi o que disse um grande bicolor para a coluna, também destacando que hoje a oposição que existe no clube é o chamado fogo amigo. A disputa interna de quem consegue influenciar mais o presidente do clube. Ao mesmo tempo, ninguém consegue atropelar o presidente, pela relação paralela nos negócios extra clube que financiam a gestão.

Apito final

O projeto que tinha o Paysandu lá na gestão do Vandick era do clube viver da sua receita e ser rentável. Hoje, o clube não tem limites financeiros, para conquistar o acesso e justificar a conta no final. Assim, Ricardo Gluck teve que dizer que é dele o dinheiro - que não teve como ser declarado a entrada no clube.

No Paysandu, por falta de um nome de consenso e por interesses que ultrapassam o clube, está muito encaminhada a reeleição do atual presidente, caso o time suba para a Série B. Ninguém presidiu o Paysandu depois do Luiz Omar, com tanta competência em fazer o dinheiro chegar para todos os envolvidos no clã.

O Remo quer mesmo bancar essa relação desgastada da torcida com o Bonamigo? É real o respeito e o carinho que o presidente tem pelo treinador e o que parece é que o presidente já criou casta e já reage muito bem a essa crise que acaba sobrando para ele. Para bancar esse preço, deve ter um motivo muito grande.