Não subiu ninguém

Mais um ano triste para o futebol paraense, em nível nacional. Foi uma temporada para esquecer, com tudo finalizando cheio de melancolia. Todos somos culpados, cada um personagem do nosso futebol tem um dedinho podre nesse mundo da bola. Só que ninguém senta para avaliar e, a cada ano, tudo se repete. Parece assim um vírus, que não descobriram a vacina e o paciente insiste em sobreviver. Os dirigentes são médicos que não sabem como tratar o doente. Falta conhecimento. 

Atitudes amolecidas

Quando o Remo deixou a Série C, o perfil oficial do Paysandu fez publicação. Quando acabou o jogo em Natal, o perfil oficial do Remo não poupou gozações. Quando essa troca de provocação parte do torcedor nas redes ou até no estádio é aceitável, mas quando é o chamado oficial, mostra muito do amadorismo de dois clubes que já faz tempo que só vivem dessa disputa interna que não acrescenta. Mas como criticar se os clubes são administrados por torcedores, tão apaixonados quanto?

Adeus, Maurício! 

Após acordar reeleito depois da primeira fase da Série C, o presidente do Paysandu agora vai esvaziar as gavetas, tentar fechar a conta, tentando inclusive comprovar a origem do dinheiro que entrou no clube para completar a quantia que era necessária por mês. De boa intenção dizem que o inferno está cheio, mas o presidente escolheu não ter posição, não comandar e não bater na mesa. Mesmo querendo agradar todo mundo, agora vai deixar o clube sofrendo ranço de muitos.

Apito final

Márcio Fernandes só cometeu um erro, que foi não ter conseguido vencer as brigas internas dentro da Curuzu. Não ter conseguido blindar seu grupo das confusões administrativas. 

Tudo bem que não foi para isso que ele foi contratado, mas o Márcio Fernandes sabia que em Belém não basta dar treino e comandar os jogos. Por isso Givanildo foi rei em Belém. 

Fred Gomes, que foi executivo do Paysandu até a terceira rodada do quadrangular final da Série C, deve estar rindo até o momento. Ainda tem o fiado que o clube combinou com ele para pagar.