Dia 14 de abril Remo e Paysandu se enfrentaram pela final do Parazão. Aí veio o Campeonato Brasileiro e só o Paysandu jogou no Mangueirão, no empate contra o Botafogo-SP, pela Série B, no dia 27 de abril. A partir daí a praça esportiva não foi mais usada pela dupla Re-Pa, que justificam o valor alto, preterindo o Mangueirão e priorizando seus estádios, que não possuem estrutura, conforto e gramado nas mesmas condições que Colosso do Bengui. Por outro lado, os dirigentes poderiam ser mais transparentes e admitir que a campanha ruim do Brasileiro não atrai público para, sequer, colocar 50% do estádio ocupado.
Estão exagerando com o Nicolas?
Pois é, encontrei o Nicolas, atacante do Paysandu, esses dias, e o mesmo falou estar surpreso com as críticas que está recebendo, principalmente de torcedores, nas suas redes sociais. O jogador até que mostra esforço em passar que não está incomodado, talvez aí esteja o perigo. Quando você não demonstra incômodo, não passa insatisfação, fica parecendo que você não se cobra. Quem sabe, talvez, se com a chegada dos reforços, o atacante bicolor não seja melhor servido, como o próprio treinador aponta. Nicolas tem tudo para entregar mais na Série B.
Um Remo que não anda
Até ontem pela manhã o Remo nem cogitava anunciar qualquer reforço. O que mais causa espanto é que sequer dá satisfação do motivo de não contratar. A diretoria acaba dando margem para muitas interpretações. Passando por falta de recursos, recusa de jogadores, pedido do treinador para acreditar nos que estão no clube, dentre outros motivos que deixam o torcedor bem à vontade para “achar”. O torcedor, com o Remo na Série C, vai sofrer aos pouquinhos. Com a diretoria contribuindo para isso. A transparência ajudaria e muito a esclarecer essa questão.
Apito final.
Juninho é o único jogador local titular na equipe do Hélio dos Anjos. Com a chegada dos novos reforços, o garoto terá que cortar um dobrado para continuar titular. Tem futebol para isso, mas precisa ganhar mais caixa!
Juninho é franzino, repetindo nossas últimas revelações. Quem lembra o Pikachu e o próprio Rony, quando saíram do nosso futebol? Esses jogadores, ao saírem do nosso futebol, explodiram suas musculaturas ficando mais fortes.
Matheus Anjos afirmou que está se adaptando ainda com o sistema de jogo do treinador. Que é um meia clássico e, no sistema, parece não caber esse jogador. Matheus Anjos só pode estar de pegadinha dizendo isso.
Qual treinador não quer um camisa 10 clássico no seu time? O cara que arme jogo, finalize, dê assistência? Um camisa 10 que vire o jogo, drible e desafogue um time? Mas o Matheus Anjos só precisa saber que não é ele.
Que a rodada para Remo e Paysandu, que vão jogar fora de casa, não seja mais uma tristeza para os seus torcedores. Mesmo em divisão diferente, nem dá para apontar quem sofrerá menos. Se o Paysandu contra o Coxa ou o Remo contra o Caxias. Boa sorte, para ambos.