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Ganha quem leva a “moça”

Abner Luiz

Como um dia o Renato Gaúcho falou, não adianta conversar com a moça a noite toda e o outro acabará conquistando no final. Foi isso que, ontem, o Paysandu fez, tendo a bola no pé e no final, saiu meio que sem rumo para a Curuzu com três gols na conta. O Remo foi pragmático, entendeu sua qualidade duvidosa, mas diferente de outras épocas no mesmo campeonato, conseguiu finalizar corretamente e chegar na goleada por 3 a 0.

Brenner é o nome dele

Vendo o Brenner jogar, é percebido que lembra muito o estilo do atacante do Fluminense, o já cansado Fred. Calma, a comparação com o Fred, não é o Fred de hoje, mas aquele que virou ídolo do Fluminense e chegou à Copa do Mundo. Mas sobre o Brenner, ele não é só um cara que faz gols, ele segura muito bem a bola e consegue passar a bola com qualidade. O cara é bem diferente!

O “Rei” miou de novo

Com 35 anos, jogando em campos pesados, dois jogos por semana e viagens de ônibus, como a de Marabá na semifinal, o meia Ricardinho mais uma vez acabou deixando o time em campo mais uma vez no Re-Pa e isso pesa e muito. Até o momento como está o custo-benefício do Paysandu com o jogador? Pensando em Copa do Brasil e no até o primeiro jogo da decisão do estadual, é zero!

Apito final

Bruno Alves tem uma condição física privilegiada. O cara corre o campo todo, joga no ataque e na defesa. É um absurdo!

Genilson e Everton são uma dupla de zagueiros que parece que jogam com o solado da chuteira grudados no chão.

O Paysandu tem dois goleiros reservas no ano passado. O titular Elias, infelizmente, é o chamado “chama gol”.

Quem tem coragem de dizer que a cobra está morta para o jogo da volta na Curuzu? Só quem não conhece Re-Pa.

Se o Remo ficar só se defendendo e saindo em contra-ataque, vai ser muito pouco. Apesar de não precisar propor o jogo.

Repito, a cobra não está morta! A Fiel vai empurrar esse time e o Remo tem que ter a competência de também jogar bola. 

Abner Luiz