Bateu na trave, mas vai entrar! Abner Luiz 14.08.22 6h15 Só o Conselho Deliberativo do Paysandu pode autorizar tal mudança no estatuto (Ronaldo Santos/Paysandu) Visando se adequar ao que determina a Constituição Brasileira, uma mudança de artigo no estatuto do Paysandu tenta desqualificar a decisão de proibir no seu quadro diretivo quem responde por crimes na Justiça para só barrar quem já foi transitado em julgado. A oposição aponta que a reunião não ocorreu por nitidamente a maioria que compareceu não jogar o jogo da atual gestão e não querer compactuar com tal mudança. Sem dúvida é uma inteligente decisão da diretoria, que permite, assim, que gente do clube permaneça relevante e até se reeleja. Com o atual estatuto, não seria possível. Quem se importa? Se for perguntado ao torcedor se ele se liga para a origem do dinheiro que fez o seu clube ganhar um título, um clássico, ter um acesso importante, claramente esse assunto é o que menos vai importar. Se para alguns o futebol foi feito por gente ruim, para o torcedor ele parece aceitar o que for necessário para gritar que é campeão. Títulos a qualquer preço e com qualquer dinheiro, mesmo flagrantemente levando à cadeia dirigentes do nosso futebol, nunca ficou manchado na cabeça e no coração do torcedor. Já tratamos desse assunto por aqui, mas essa mudança que pretendem os atuais gestores do Paysandu revela algo que todos no clube sabem, mas o torcedor não - mas talvez pouco importe. Projeto reeleição É preciso se fazer muito de desentendido que não exista a chance eminente de uma conquista do acesso do Paysandu. A atual gestão, que deseja reeleição, busca essa correção, para não sair do jogo e comprometa a intenção de fazer parte de uma Série B, que em 2023 deverá pagar 23 milhões de reais aos clubes. Só que seria incompatível, ter que ouvir, da oposição, que o clube terá como principal gestor o que popularmente 10 a cada 10 pessoas de dentro do clube denominam como “Laranjinha”. Um levantamento rápido na internet liga gente de dentro do clube a mais de 200 processos no judiciário estadual, federal e até de “outros planetas”. O torcedor está preparado para essa conversa? Apito final A Federação Paraense de Futebol voltou a ser reconhecida oficialmente pela CBF. Com três meses de salários atrasados, dívidas em bancos e fornecedores, agora a expectativa é que com os repasses caridosos da CBF a FPF volte a respirar. Todos que dependiam do resultado do jogo do Vitória da Bahia na Série C, na última rodada da fase classificatória, mostravam preocupação com o fato do presidente da CBF ser ex-conselheiro do Vitória, ser baiano e, querendo ou não, “dono” do futebol. O torcedor do Remo que acordou no domingo, triste ou feliz, não pode esquecer que um clube, para se reerguer, voltar a ter credibilidade, trazer de volta a dignidade e se estruturar, necessariamente vá conquistar algo relevante. Estar na Série B foi um acidente. Um ótimo domingo! Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes futebol remo paysandu Brasileiro Série C jornal amazônia federação paraense de futebol COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Abner Luiz . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! RELACIONADAS EM ABNER LUIZ Colunas Era para ser líder, Leão! 14.04.25 9h44 Abner Luiz Nicolas na berlinda! 13.04.25 8h00 Futebol Remo questionável e tretas na Curuzu 17.02.25 9h59 Futebol Falta pouco para o Re-Pa 16.02.25 7h00