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ABNER LUIZ

ABNER LUIZ

Jornalista e publicitário, com 23 anos atuando no jornalismo paraense. Com 46 anos de idade, é ex-jogador de futebol, com coberturas jornalísticas no Brasil e exterior, como nas copas do mundo da Alemanha, Brasil e Catar. Atualmente apresenta o programa Liberal Notícias na Rádio Liberal FM.

Bateu na trave, mas vai entrar!

Abner Luiz
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Visando se adequar ao que determina a Constituição Brasileira, uma mudança de artigo no estatuto do Paysandu tenta desqualificar a decisão de proibir no seu quadro diretivo quem responde por crimes na Justiça para só barrar quem já foi transitado em julgado. A oposição aponta que a reunião não ocorreu por nitidamente a maioria que compareceu não jogar o jogo da atual gestão e não querer compactuar com tal mudança. Sem dúvida é uma inteligente decisão da diretoria, que permite, assim, que gente do clube permaneça relevante e até se reeleja. Com o atual estatuto, não seria possível.

Quem se importa?

Se for perguntado ao torcedor se ele se liga para a origem do dinheiro que fez o seu clube ganhar um título, um clássico, ter um acesso importante, claramente esse assunto é o que menos vai importar. Se para alguns o futebol foi feito por gente ruim, para o torcedor ele parece aceitar o que for necessário para gritar que é campeão. Títulos a qualquer preço e com qualquer dinheiro, mesmo flagrantemente levando à cadeia dirigentes do nosso futebol, nunca ficou manchado na cabeça e no coração do torcedor. Já tratamos desse assunto por aqui, mas essa mudança que pretendem os atuais gestores do Paysandu revela algo que todos no clube sabem, mas o torcedor não - mas talvez pouco importe. 

Projeto reeleição

É preciso se fazer muito de desentendido que não exista a chance eminente de uma conquista do acesso do Paysandu. A atual gestão, que deseja reeleição, busca essa correção, para não sair do jogo e comprometa a intenção de fazer parte de uma Série B, que em 2023 deverá pagar 23 milhões de reais aos clubes. Só que seria incompatível, ter que ouvir, da oposição, que o clube terá como principal gestor o que popularmente 10 a cada 10 pessoas de dentro do clube denominam como “Laranjinha”. Um levantamento rápido na internet liga gente de dentro do clube a mais de 200 processos no judiciário estadual, federal e até de “outros planetas”. O torcedor está preparado para essa conversa? 

Apito final

A Federação Paraense de Futebol voltou a ser reconhecida oficialmente pela CBF. Com três meses de salários atrasados, dívidas em bancos e fornecedores, agora a expectativa é que com os repasses caridosos da CBF a FPF volte a respirar. 

Todos que dependiam do resultado do jogo do Vitória da Bahia na Série C, na última rodada da fase classificatória, mostravam preocupação com o fato do presidente da CBF ser ex-conselheiro do Vitória, ser baiano e, querendo ou não, “dono” do futebol.

O torcedor do Remo que acordou no domingo, triste ou feliz, não pode esquecer que um clube, para se reerguer, voltar a ter credibilidade, trazer de volta a dignidade e se estruturar, necessariamente vá conquistar algo relevante. Estar na Série B foi um acidente. Um ótimo domingo! 

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Abner Luiz
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