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Programações dos Círios da Pandemia podem permanecer no Círio 230

Entrevista coletiva com a Diretoria da Festa de Nazaré fez um balanço do Círio 2021 e deixa recomendações e ideias para a festividade do ano que vem

Emanuele Corrêa

Nesta segunda-feira (25), após a celebrações de Recírio e encerramento oficial da quadra nazarena, a Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) participou de uma coletiva de imprensa no Centro Social de Nazaré, auditório Dom Vicente Zico, e fez um balanço do Círio 2021, anunciou a nova gestão para o biênio 2022-2023 do Círio dos próximos anos. Entre a alegria de dois círios terem sido realizados da melhor forma possível durante uma pandemia letal, foram anunciadas possíveis novidades para a histórica edição 230 da festividade.

"Já podemos antecipar que tal como ocorreu em 2020, foi um Círio muito positivo. Uma receita positiva, considerando dois anos de pandemia. Em 2019 tivemos 22 mil voluntários no Círio, que este ano não tivemos devido às restrições da pandemia. Entregamos a gestão com saldo positivo. Repassamos o que tem que ser passado para as obras e 10% já fica para a DFN, para o que será necessário fazer para a próxima edição", explica Albano Martins, que passa agora o cargo de diretor coordenador do Círio a Antônio Salame.

A berlinda na praça teve 15 dias de visitação para os devotos, assim como a live de decoração da Berlinda, para que os fies possam ver a decoração e os bastidores. Isso, pontua Albano, não poderá ser feito novamente no sábado da Trasladação, mas pode se tornar programação oficial da sexta-feira. Há uma proposta também de colocar totens na cidade, com propósito de evangelização e aumentar o turismo religioso. Os visitantes poderão encontrar no percurso essas orientações, explicações sobre o círio, entre outras informações. "De tudo faremos para aumentar a proximidade do povo devoto dos seus ícones", concluiu Albano.

Antônio Salame foi apresentado com novo diretor coordenador da festa de Nazaré no biênio 2022-2023. "A pandemia nos forçou a adaptar o Círio tradicional, com as novas realidades. Essa questão de viver o Círio o ano inteiro, é isso que a gente vai tentar manter e continuar. Sabemos que não fazemos o Círio sozinho. É a festa de Nazaré, a Guarda, a Arquidiocese, órgãos de segurança, imprensa, e principalmente, os romeiros, que devem se sentir acolhidos. Oremos pela saúde de todos os enfermos, pela saúde do nosso prefeito e que consigamos fazer um Círio 2022 com a berlinda nas ruas", declarou.

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