Festa da Chiquita: confira a tradição além da fé presente no Círio
Realizada há 48 anos em Belém, a celebração foi declarada Patrimônio Cultural Imaterial do Pará com a Lei N° 9.025/2020

O Círio de Nossa Senhora de Nazaré vai além das manifestações de fé, normalmente realizadas com missas, romarias e promessas. No sábado que antecede a Procissão Principal, Belém recebe a Festa da Chiquita, tradição presente há 48 anos. A celebração é coordenada por Elói Iglesias e valoriza a diversidade e inclusão, tendo o público LGBTQIAPN+ como principal.
VEJA MAIS
A Festa da Chiquita tornou-se Patrimônio Cultural Imaterial do Pará por meio da Lei N° 9.025, de 17 de março de 2020. O que seria uma reunião pequena entre amigos expandiu e virou um movimento com milhares de pessoas, unindo o sagrado com política e cultura na Praça da República. Em 2025, o festejo ocorre no dia 11 de outubro.
Nesse ano, a celebração tem o Curupira LGBTQIAPN+ como ícone, fazendo referência direta ao mascote da 30ª Conferência das Partes (COP 30) da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada na capital paraense em novembro. O símbolo foi escolhido para representar a luta pelo meio ambiente e diversidade.
Anualmente, a Festa da Chiquita tem shows, apresentações culturais e premiações. As honrarias são concedidas por categorias, conforme o trabalho desenvolvido a favor da comunidade em diferentes setores. Em 2024, nomes como Fafá de Belém, Dona Onete, Dedé Mesquita e Jonatan Camelo estiveram entre os destaques.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA