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Bispo do Paysandu? Conheça promessas artísticas, curiosas e inusitadas do Círio

Criatividade dos promesseiros inova a forma de homenagear Nossa Senhora de Nazaré

O Liberal

Quando chega o mês de outubro, muitas histórias de fé e devoção são reveladas no decorrer do círio. Tradicionalmente, milhares de devotos vão às ruas fazer o percurso com a imagem peregrina, levando para a caminhada de fé berlindas caseiras, cordas, objetos em cera para o pagamento de promessas ou agradecer por uma graça alcançada.

Também é comum encontrar promesseiros expressando a gratidão de formas diferentes, curiosas e, até mesmo, inusitadas. Entre elas a de Carlos Oliveira. O artista, conhecido por atuar como Jesus há mais de 20 anos no espetáculo “A Paixão de Cristo”, no bairro de Canudos, prometeu à Nossa Senhora que, caso conseguisse se recuperar da covid-19, sairia da Catedral Metropolitana de Belém até a Basílica Santuário carregando uma cruz. E assim ele fez.

O saxofonista Valdson Silva encontrou na música uma forma de homenagear a padroeira dos paraenses. Em uma das sacadas do edifício Manoel Pinto da Silva, um dos símbolos da capital paraense, o músico agraciou os devotos da Virgem que passam em romarias pessoais em frente ao prédio. Por conta da pandemia, as programações musicais novamente não ocorreram.

Já José Antônio "Cametá", torcedor apaixonado pelo Paysandu e trabalhador do complexo do Ver-o-Peso, buscou uma forma diferente de marcar sua participação no círio deste ano. Ele chamou a atenção de crianças e adultos nas ruas de Belém, vestido de “Papa do Paysandu” ou "Papão", uma maneira carismática e inusitada de homenagear a Nossa Senhora de Nazaré. Ele saudou todos os torcedores e pessoas que estavam na procissão. "Amo todos vocês! Feliz Círio para todos", disse, numa romaria pessoal apenas de agradecimento.

(Luciana Carvalho, estagiária sob a supervisão de Victor Furtado, coordenador do Núcleo de Atualidades de O Liberal)

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