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Almoço do Círio é uma celebração particular para as famílias de devotos de Nazaré

O tradicional almoço está presente nas memórias e histórias dos paraenses, sempre regado por pratos como a maniçoba e o pato no tucupi

Laiana Damasceno / Especial para O Liberal

Além da celebração religiosa, o Círio marca a confraternização entre milhões de devotos de Nazaré, mas assume um caráter mais particular e familiar na hora do almoço do Círio. Para a chef Adriana Nascimento, o momento também é de inovar. Ela preparou um risoto de maniçoba para o momento em casa.

"Eu, meu filho e outras pessoas da família preparamos o almoço do Círio com muito carinho. No domingo do Círio, quase todos os anos, vamos assistir à passagem da procissão e voltamos, depois, para casa, para almoçar. Fazer a maniçoba para o Círio me emociona, faço com amor, com devoção à Nossa Senhora".


A maniçoba é feita com a maniva fervida durante vários dias e acrescida, dentre outros ingredientes, de paio, de charque, de calabresa e linguiça. Nos dias que antecedem o almoço do Círio, feita em grande quantidade em enormes panelas, dias inteiros fervendo, a maniçoba perfuma a cidade.

 

 

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Segundo a especialista, o pato no tucupi não se come de qualquer jeito. “Mergulhado no tucupi fervido com o jambu, o pato se come com arroz branco e a farinha. O tucupi é o sumo da mandioca descascada, ralada e espremida, espécie de molho”, informa. Ainda segundo a chef, também se come o frango, o chester ou o peru com o tucupi, além das carnes de peixe ou de porco, até mesmo a carne vermelha.

“A sobremesa é outro momento importante. Cremes de bacuri, por exemplo. Para além de outros doces. Havendo ainda os sucos com sabores da nossa terra”, conta Athilio Nascimento, também chefe de cozinha.

Círio de Nazaré