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Câncer de próstata pode afetar vida sexual masculina, diz Instituto Nacional

Riscos que envolvem a doença reforçam necessidade do diagnóstico precoce

O Liberal
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Apesar de todos os esforços da campanha Novembro Azul, o câncer de próstata continua vitimando muitos brasileiros: um homem morre a cada 38 minutos no país por conta da doença, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Mas, para além dos riscos de mortalidade, o tumor maligno que acomete essa glândula do sistema reprodutor masculino pode causar outros prejuízos.

Uma das dificuldades ocasionadas pelo câncer de próstata pode ser a interferência na vida sexual do homem. De acordo com o urologista Felipe Delgado, o bom funcionamento dessa área depende de dois fatores: o orgânico e o emocional.

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Na parte orgânica, precisa estar tudo funcionando regularmente para que o homem tenha ereção e ejaculação normais. “O paciente precisa ter seus níveis de hormônios regulares, como a testosterona; assim como diabetes e pressão alta controladas, pois, se não tratadas, as doenças podem causar injúria nos vasos de sangue do pênis, gerando uma piora da função erétil”, explica o médico.

Além disso, a parte emocional também precisa estar em ordem. “Em muitos momentos, esse paciente pode estar sob estresse e ansiedade, o que naturalmente vai desencadear uma baixa da sua função sexual, provocando ejaculação precoce e disfunção erétil”, complementa Delgado. 

No caso de diagnóstico de câncer de próstata, o próprio tratamento pode ter repercussões sobre a sexualidade e fertilidade. Cirurgia e radioterapia podem afetar de 5% a 20% dos homens, gerando disfunção erétil. Assim, o paciente deve ser avaliado pelo urologista de acordo com diversos critérios, para saber qual o melhor tipo de tratamento a ser adotado.

Diagnóstico precoce

Os riscos que envolvem o câncer de próstata só reforçam a necessidade da prevenção, do rastreamento e do diagnóstico precoce. Se descoberta em fases iniciais, a doença pode ter taxas de cura acima de 90%. O rastreamento deve iniciar aos 45 anos, para pacientes com histórico familiar de câncer de próstata e outros fatores de risco, como obesidade. Já para homens sem estes fatores, a idade recomendada é a partir dos 50 anos.

Para realizar o rastreio da doença, os exames mais comuns são o PSA e o toque retal. “O  PSA é uma enzima produzida na próstata, que a gente consegue medir através de um exame de sangue. A elevação dessa taxa pode levar à suspeita de um diagnóstico de câncer de próstata. Uma vez que houve alguma alteração nos exames, a gente indica a realização da biópsia da próstata. Caso haja a confirmação, os possíveis caminhos para o tratamento serão delimitados”, informa Felipe Delgado.

A doença costuma ser assintomática na fase inicial. Os sintomas aparecem apenas quando o câncer de próstata já está em uma fase avançada. Por isso, o rastreamento deve ser realizado anualmente. Alguns sinais de alerta, que exigem a procura de um especialista, são sangramento na urina, perda de força do jato urinário ou vontade de urinar excessiva.

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