Você discrimina pessoas LGBTQIA+? Veja se você não está dando fora sem saber
Confira aqui 10 coisas que você precisa saber para não reproduzir atitudes preconceituosas
O avanço das conquistas obtidas pelo segmento LGBTQIA+ nos mais diversos setores e o reconhecimento dos direitos de quem se encaixa no amplo espectro da comunidade tornaram imprescindível uma adaptação a essa nova configuração social para não apenas atender as demandas desse público como para garantir que ele tenha espaço, voz e representatividade.
Na data que marca o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, vale uma auto-reflexão importante e necessária. Será que estamos de fato atentos a essas transformações e ajudando a combater o preconceito? Pessoas LGBTQIA+ enfrentam o desafio diário de ter que lidar com falas e expressões carregadas de preconceito, mesmo que ditas sem a intenção de ofender. Será que você não vem dando mancadas sem perceber por achar que está suficientemente por dentro do assunto? A Agência Mural listou 10 situações de discriminação que são recorrentes para que você veja se não está reproduzindo alguma delas sem saber.
1- Nunca chame uma pessoa trans pelo nome morto – aquele que a pessoa não usa mais
2 - Sempre respeite o gênero de uma pessoa trans – homens trans e pessoas transmasculinas são sempre tratados no masculino, mulheres trans e travestis no feminino e pessoas não-binárias devem ser questionadas como preferem ser tratadas
3 - Não use a palavra homofobia para definir todas as opressões que pessoas LGBT+ vivenciam. Apenas homens gays sofrem homofobia: mulheres lésbicas sofrem lesbofobia, pessoas trans sofrem transfobia, pessoas bissexuais sofrem bifobia e pessoas intersexo sofrem intersexofobia
4 - Orientação sexual e identidade de gênero não são a mesma coisa: a primeira representa quem a pessoa ama e a segunda como a pessoa se identifica
5 - Pessoas LGBT+ não lutam apenas pelo direito de amar: pessoas trans, por exemplo, ainda estão lutando para viver, trabalhar, terem seu gênero respeitado, poder usar o banheiro e por aí vai
6 - Pessoas bissexuais não são confusas e não existe uma regra de que elas precisam ficar com a mesma quantidade de pessoas de todos os gêneros para serem validadas
7 - Nunca usar as expressões: homem de verdade, mulher de verdade, virou homem, virou mulher, quando era menino/menina para falar sobre pessoas trans. O gênero é algo socialmente construído. A melhor forma é usar “depois da transição” ou “hoje se identifica como”
8 - Mulher trans e travesti não são sinônimos. Assim como homens trans e pessoas transmasculinas. Sempre perguntar como uma pessoa trans se identifica sem tentar adivinhar
9 - Nunca diga corpo feminino ou masculino porque as genitálias não definem os gêneros
10 - Processos de hormonização e cirurgias não definem uma pessoa trans, a identificação é mais interna do que externa – muitas optam por isso, mas não é uma regra
Se você reconheceu alguma dessas reações em falas ou comportamentos seus ainda dá pra rever sua conduta e tentar fazer a sua parte na luta contra o preconceito e a LGBTIfobia, porque um mundo melhor começa com o respeito a todas as formas de vida e de amor.
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