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Tuberculose: governo federal instala comitê para reduzir casos da doença no país até 2030

Representantes de nove ministérios integram o comitê, instalado na terça (6), na sede da Organização Pan-Americana de Saúde, em Brasília (DF)

O Liberal

Instalado na terça-feira (6), em solenidade na sede da Organização Pan-Americana de Saúde, em Brasília (DF), por iniciativa do Governo Federal, o Comitê Interministerial para Eliminação da Tuberculose e de outras Doenças Socialmente Determinadas é coordenado pelo Ministério da Saúde e atuará para que o Brasil consiga concretizar a meta de reduzir a incidência de tuberculose para menos de dez casos por 100 mil habitantes e o número de mortes inferior a 230 por ano, até 2030. O comitê reúne representantes de nove ministérios e visa  eliminar, como problema de saúde pública, as doenças: malária, hepatites virais, tracoma, oncorcercose, esquistossomose, geo-helmintíases (parasitárias intestinais), filariose e doença de Chagas, que acometem parcela da população mais vulnerável. O comitê reúne representantes de nove ministérios 

Na cerimônia de lançamento do comitê, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, disse que essa  frente irá debater a inclusão de novas tecnologias no Sistema Único de Saúde (SUS), enfrentamento do estigma, prevenção, diagnóstico, cuidado, tratamento, educação e assistência social. “Há pesquisas que dizem que essas doenças deveriam estar no rol de condicionalidades para receber auxílio”, afirmou. As informações são da Agência Brasil.

Políticas de saúde

O comitê ainda vai trabalhar para eliminar a transmissão da Doença de Chagas congênita, sífilis congênita, durante a gestação; hepatite B e HIV. O governo brasileiro se compromete a reduzir a incidência de tuberculose, HIV/Aids e hanseníase, até 2030, conforme metas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que essas doenças estão intrinsicamente ligadas à falta de acesso às políticas de saúde. “Doenças endêmicas que persistem em nosso país, porque no nosso país persiste a desigualdade”, afirmou.

Em relação ao HIV/Aids, estima-se que, atualmente, um milhão de pessoas vivam com o vírus no Brasil. Destas, 900 mil conhecem o diagnóstico. A partir desse cenário, o objetivo é ter 95% das pessoas vivendo com HIV diagnosticadas, 95% em tratamento e, dessas, 95% com carga viral controlada.

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