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Tatuador remove umbigo de cliente para tatuagem ficar simétrica; entenda a prática e os riscos

Apesar da aparente popularidade desse tipo de técnica, especialistas afirmam que não há embasamento científico para sua realização e alertam para os graves riscos que podem resultar na morte do paciente

Rayanne Bulhões

Um vídeo tem chamado atenção para uma "prática viral" envolvendo mudanças corporais. É que jovens estão removendo o umbigo visando uma "melhoria estética" da área para receber tatuagens. A prática é considerada perigosa, gera preocupação entre profissionais de saúde e pode ser fatal.

Em um dos casos, o próprio tatuador faz a remoção e mostra um pedaço da pele do abdômen de um paciente. O objetivo do método é deixar a tatuagem mais plana e uniforme. As imagens revelam que o procedimento exigiu a realização de pontos e é provável que deixe uma cicatriz permanente. Veja o vídeo:


Apesar da aparente popularidade desse tipo de técnica, especialistas afirmam que não há embasamento científico para sua realização e alertam para os graves riscos que podem resultar na morte do paciente.

Conforme as imagens demonstram, a pele da cicatriz umbilical é removida e posteriormente suturada. Cirurgiões rejeitam essa prática e afirmam que intervenções desse tipo, com o objetivo exclusivo de fins estéticos, não são recomendadas, pois expõem o paciente a riscos desnecessários.

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Os principais perigos estão associados ao período pós-operatório, com possíveis complicações na cicatrização que podem resultar em infecções e inflamações, gerando condições graves, como a necrose, que podem levar à morte do paciente. Além disso, há a probabilidade deperfuração do intestino, especialmente se o paciente apresentar uma hérnia no local.

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