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Suspeita de matar colega asfixiada em Paraty saiu para pedalar após o crime

A designer de moda Thalissa Nunes Dourado, de 27, morreu com um saco plástico na cabeça e as mãos amarradas. Vivian Tiburtino foi indiciada por homicídio qualificado

O Liberal

A agente de turismo Vivian Tiburtino, suspeita de matar a designer de moda Thalissa Nunes Dourado, de 27 anos, saiu para pedalar após o crime, mostram vídeos obtidos pelo jornal O Globo. As duas dividiam uma casa em Paraty, no Rio de Janeiro. O assassinato ocorreu no imóvel, na madrugada de 5 de novembro. Thalissa foi encontrada com as mãos amarradas e um saco plástico na cabeça. As informações são do Portal Metrópoles.

Vivian Tiburtino foi indiciada por homicídio qualificado. De acordo com as imagens obtidas pelo O Globo, a suspeita saiu da residência com equipamentos de ciclismo, como capacete, óculos e luvas, logo após o crime. Ela chega ao imóvel às 0h34, com dois amigos – que permanecem no local até 1h15. Às 2h20, ela sai sozinha e retorna às 3h12. Ninguém mais entra na residência.

O material divulgado também registra outo momento em que Vivian deixa o imóvel, às 6h15, e volta apenas às 9h37. Segundo o Instituto Médico-Legal (IML), a estimativa é que a vítima tenha morrido entre 4h e 6h.

image Thalissa Nunes Dourado foi encontrada com as mãos amarradas e um saco plástico na cabeça (Foto: reprodução / Facebook / Via Metrópoles)

“Esse tipo de comportamento flagrado pela câmera sugere que ela não tinha ciência do acontecido, o que causa absoluta estranheza, considerando o estado em que se encontrava o corpo, ou que ela realmente não estava se importando muito com isso e deu sequência natural à sua vida”, declarou o advogado Rafael Borges, representante dos parentes da designer de moda, ao comentar o estado aparentemente tranquilo da suspeita nas imagens.  

A Polícia Civil chegou à conclusão de que não houve arrombamento e ninguém entrou ou saiu de casa, além da agente de viagem Vivian Tiburtino.

Brasil