Sindicato denuncia abusos e agressões em treinamento para policiais penais

A denúncia do Sindppen foi feita na mesma semana em que veio à tona outro caso envolvendo curso de treinamento

O Liberal
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O Sindicato de Policiais Penais de Minas Gerais (Sindppen) denunciou supostos abusos e agressões praticados a participantes de um curso que está sendo realizado desde o início do mês em Belo Horizonte. Fotos mostram machucados na mão que teriam sido provocados pelo treinamento. As informações são do portal G1 Minas.

Segundo a entidade, o treinamento é voltado para profissionais que já fazem parte dos quadros da Polícia Penal de Minas Gerais e querem atuar no Comando de Operações Especiais (Cope).

“Muitos estão desistindo pela forma que está sendo conduzido o curso, pela forma vexatória que estão sendo tratados. Um colega está com hematomas nas pernas e nádegas", afirmou.

O que diz a Sejusp

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública se manifestou através de nota dizendo que tomou conhecimento das imagens que circulam nas redes sociais e que será apurada a veracidade das informações. “Também já foi solicitada a abertura de investigação para apurar possíveis excessos cometidos ao longo do curso em questão, bem como a responsabilização daqueles que eventualmente veiculam imagens inverídicas”, afirmou.

Até a última atualização desta reportagem, a pasta não havia respondido sobre a suspensão das aulas por causa de casos de Covid-19.

PM investiga agressões em outro curso

A denúncia do Sindppen foi feita na mesma semana em que veio à tona outro caso envolvendo curso de treinamento de integrantes da segurança pública de Minas.

Vídeos que circulam nas redes mostram policiais militares agredindo colegas que participavam de um curso do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), em Belo Horizonte.

De acordo com a Polícia Militar (PM), os vídeos foram registrados em outubro do ano passado, mas somente agora o comando da corporação tomou conhecimento da situação.

No último domingo (23),  foi aberta uma investigação e dez militares que participaram do planejamento e execução do curso, entre praças e oficiais, foram afastados das atividades de docência.

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