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Rojão explode e mata turista que acompanhava queima de fogos na praia; veja

Artefato teria ficado preso na roupa da vítima, que deixou um filho de 13 anos

Emilly Melo

Uma mulher de 38 anos morreu na noite do Réveillon enquanto acompanhava a queima de fogos na Praia Grande, litoral paulista. Um rojão teria explodido após se prender à roupa da vítima. O caso é investigado pela Polícia Civil. Com informações do Metrópoles.

Os socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) informaram que Elisângela Tinem Gonçalves morreu sobre a areia da praia do bairro Nova Mirim. Ela estava acompanhada do primo, Alexander Freitas Gonçalves, de 41 anos, que se feriu ao tentar ajudar a parente.

Imagens feitas com um celular mostram dezenas de pessoas acompanhando uma queima de fogos, na faixa de areia. De repente, segundo o registro, a carga de um rojão é desviada e atinge Elisângela. Em questão de segundos, o artefato explode, gerando um forte clarão.

O primo de Elisângela relatou aos policiais militares que, durante a queima de fogos, o explosivo se prendeu na região do peito da parente. Quando ele tentou tirá-lo, o artefato explodiu. A vítima acabou não resistindo, ainda no local. Ela deixa um filho de 13 anos.

A Prefeitura de Praia Grande afirmou que, segundo a Lei Municipal n° 744, de outubro de 1991, é proibida a venda e comercialização de fogos de artifício na Cidade. “A Prefeitura salienta ainda que o artifício que acertou a vítima não partiu dos fogos oficiais da Prefeitura. Inclusive, o Bairro Mirim não contou com ponto oficial de queima de fogos”, afirma em trecho de nota encaminhada ao Metrópoles.

Conforme consta no site do governo municipal, a queima de fogos ocorreu nos bairros Forte, Guilhermina/Aviação, Tupi/Ocian, Caiçara, Flórida/Real e Solemar.

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política) 

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