'Rede Escola': aplicativo com botão de emergência aciona viaturas da PM em até dez segundos; entenda
Aplicativo tem objetivo reforçar a segurança nas escolas em casos de emergência e já está disponível para Android e iOS
Foi lançado nesta segunda-feira (3), no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, o aplicativo "Rede Escola", uma ferramenta desenvolvida pela Polícia Militar para facilitar o acionamento de viaturas em caso de emergências dentro das escolas. Disponível para Android e iOS, o aplicativo permite que usuários cadastrados, sejam alunos ou funcionários, solicitem ajuda com um botão de emergência direto na tela do celular para que a equipe mais próxima seja notificada em até dez segundos.
Antes de acionar a polícia pelo aplicativo, é necessário fazer um cadastro com nome completo, telefone, CPF, data de nascimento e e-mail. Também é preciso informar a relação do cadastrado com a escola, seja como aluno ou profissional informando a função exercida. Cada usuário pode registrar vínculos com até três unidades escolares.
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O dispositivo utilizado deve estar a uma distância máxima de 500 metros da escola, para garantir que o pedido de socorro seja atendido e para evitar trotes. Quando o botão de emergência é acionado, a solicitação é imediatamente encaminhada ao operador da Central 190, responsável pelo despacho de viaturas, eliminando a necessidade de uma ligação telefônica. Através do aplicativo, o operador recebe o alerta em tempo real e aciona a viatura mais próxima da escola.
O secretário de estado de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Pires, revelou que foram investidos R$ 50 milhões em 2022 no setor de TI da coorporação, e que esse valor se repetirá este ano. Além do aplicativo, o programa de prevenção à violência nas escolas inclui treinamento com orientações básicas para profissionais da educação em caso de situações adversas.
O lançamento da ferramenta, que foi anunciado em março com um prazo inicial de 60 dias para entrar em funcionamento, sofreu atrasos devido à necessidade de ouvir profissionais da área e aprimorar a qualidade do produto. Segundo a secretária de Educação, Roberta Barreto, mais de 4,4 mil profissionais já foram treinados até o momento.
O aplicativo atua somente em situações de emergência de segurança pública e os registros regulares devem continuar sendo feitos nas delegacias de polícia.
*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de OLiberal.com)