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Quebra de sigilo telefônico revela detalhes de traição que terminou com morte de sargento

Conversas trocadas entre os amantes comprovam agressão e ameaças do marido

O Liberal

O acesso às ligações e mensagens trocadas entre Jordana Freire e Lucas Guimarães, respectivamente pivô e vítima do crime que ganhou as páginas policiais dos principais veículos do Amazonas revelou novos detalhes do caso e reforçou a tese da Polícia Civil de que Joabson Agostinho Gomes, o marido traído, foi o mandante do assassinato do sargento do Exército. As informações são do Portal do Holanda.

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Em conversas mantidas por meio de mensagens, Jordana revelou a Lucas que o marido havia descoberto o caso extraconjugal dos dois após vasculhar o celular dela e também tinha conhecimento do dinheiro que ela havia desviado da rede de supermercados da qual eram proprietários para dar à ele. O militar diz que pretende devolver o valor que lhe foi repassado e deixa claro que a história entre eles deve terminar.

Jordana contou ao amante que o marido a agrediu e deu um ultimato para que ela confessasse tudo, mas Lucas pediu à ela que negasse todo e qualquer envolvimento e ainda denunciasse a violência de que estava sendo vítima. O militar admitiu que temia por sua vida e acreditava que Joabson viria atrás dele, motivo pelo qual vinha andando armado, mas que sustentaria a versão de que nada tinha acontecido entre os dois.

Umas das ligações encontradas no aparelho celular de Lucas foi feita pela irmã de Jordana, após ela ter relatado que havia sido agredida por Joabson. Ao questioná-lo sobre a relação que eles mantinham, o sargento negou a existência de um caso e disse que Jordana apenas o ajudava.

Em outra ligação, desta vez para seu irmão, Lucas afirmou que o caso com Jordana já tinha terminado, mas que ela estava “infernizando” a vida dele, ameaçando procurar sua esposa, Elza Gonçalves, e contar tudo à ela. E ainda que suspeitava que Joabson estaria tramando algo contra ele, o que o levaria a contratar um segurança para sua cafeteria dias depois. O sargento chegou a dizer ao irmão que, se não viesse tomar satisfações pessoalmente, Joabson poderia mandar “alguém” ir atrás dele.

A quebra do sigilo telefônico de Joabson também foi autorizada pela Justiça, mas o conteúdo ainda não foi divulgado. Mas a polícia crê que já existem elementos suficientes que indiquem o empresário como o mandante da morte de Lucas.

Brasil