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Professora é espancada por marido e se finge de morta para sobreviver

A vítima recebeu socos e chutes no rosto. Ela disse que pediu diversas vezes para que o marido parasse de agredi-la, mas ele continuou

Luciana Carvalho

Uma mulher de 30 anos precisou se fingir de morta para que o marido parasse de agredi-la. A vítima recebeu socos e chutes no rosto. As informações são do portal Metrópoles.

O caso ocorreu no início de setembro, em Jacareí, São Paulo e foi denunciado à Polícia Civil (PCSP). A vítima relatou que no momento do episódio estava em casa com o filho de sete anos e o marido. Eles estavam dormindo quando o homem acordou desnorteado e a agrediu. “Ele acordou fora de si. Estava fazendo xixi no guarda-roupa e eu só falei para ele ir ao banheiro. Quando disse isso, ele ficou violento e começou com as agressões”, disse a mulher.

Ela disse que pediu diversas vezes para que o marido parasse de agredi-la, mas ele continuou. “Eu tentei tirá-lo de cima de mim, mas não conseguia. Ele me jogou no chão, me espancou, esmurrando meu rosto e minha cabeça sem parar”, relatou a vítima.

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A mulher, que é professora, disse que o homem dizia a todo momento que ia matá-la. Ela decidiu se fingir de morta para evitar que os golpes continuassem. Quando viu que a esposa estava imóvel, o homem voltou para a cama.

“Quando eu percebi que ele realmente estava dormindo, com muito esforço consegui me levantar do chão e pedir ajuda para os vizinhos”, disse. Ela foi levada ao hospital e ficou internada por um dia.

Ferimentos

A professora teve o nariz quebrado e ficou repleta de hematomas. “Meu rosto ficou tão inchado que eu não conseguia abrir os olhos. Perdi toda a sensibilidade do lado direito do meu rosto porque ele rompeu o meu nervo”, contou.

A Secretaria de Administração Penitenciária informou que o agressor tem 35 anos, está foragido e já cumpriu pena por tráfico de drogas. Saiu do presídio após conseguir progressão para o regime aberto, há um ano.

A Justiça concedeu medida protetiva para a vítima, mas ainda não representou pela prisão do suspeito.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).

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