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Polícia prende morador de rua que realizou fetiche de deputado e em seguida o roubou

O crime contra o parlamentar aconteceu no dia 20 de abril. Quatro homens renderam e ameaçam Israel com um facão. O deputado repassou carteira, celular e as chaves do carro.

Rayanne Bulhões

A Polícia Civil do Distrito Federal (DF) prendeu um morador de rua envolvido no assalto ao Deputado Federal Israel Matos Batista (PSB-DF), conhecido como Professor Israel. Alisson Santiago de França foi o quarto suspeito detido. Ele é acusado de roubo qualificado. Alisson estava no Setor Comercial Sul, quando policiais deram voz de prisão nesta quinta-feira (9). As informações são do site Metrópoles.

O crime contra o parlamentar aconteceu no dia 20 de abril. Quatro homens renderam e ameaçam Israel com um facão. O deputado repassou carteira, celular e as chaves do carro.

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Contradição

Segundo investigações do 5º Departamento de Polícia, há contradições em algumas parte do caso. Durante o depoimento, Israel alegou que teria sido rendido e deixado em uma loja de conveniência no Posto da Torre, no Setor Hoteleiro Sul. O local já foi alvo de encontros entre outros parlamentares, que deram origem à Operação Lava Jato. Essa não seria a primeira vez que o parlamentar teria ido ao trecho que é ponto de tráfico de drogas e de prostituição.

Imagens de segurança

Ainda segundo investigações do site Metrópoles, câmeras de segurança mostraram que o parlamentar teria ido encontrar um dos suspeitos do assalto, já detido, duas madrugadas seguidas. Pelas imagens, Israel interagiu amistosamente com o suspeito e caminhou tranquilamente ao lado dele, minutos antes do delito.

Um dos presos, chamado Alisson, confessou que ter armado o crime e relatou que ele não sabia que se tratava de um político. O morador de rua descreveu as interações que manteve com o político. Chegou a receber R$ 50 de Israel para realizar um fetiche, em via pública, e comprou crack para o parlamentar.

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Outro lado

Ainda para o Metrópole, o deputado falou no final de maio – durante entrevista por telefone – que estava embriagado na noite do ocorrido e que havia tomado “hiperdosagem de Alprazolan”, que é um medicamento usado no tratamento de distúrbios de ansiedade.

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