Caso Klein: Polícia indicia e pede prisão preventiva de herdeiro das Casas Bahia por crimes sexuais

Defesa do empresário diz que indiciamento é um ato discricionário da Polícia e passa ao largo do entendimento do Ministério Público

O Liberal

A Polícia Civil de São Paulo indiciou e pediu à Justiça a decretação da prisão preventiva do empresário Saul Klein, filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein, por crimes sexuais. Ele e outras oito pessoas são acusadas de fazer parte de uma organização criminosa que, por mais de 15 anos, movimentou uma estrutura baseada no tráfico de pessoas, estupro de vulnerável, favorecimento da prostituição e exploração sexual de vulnerável. De acordo com as investigações, o esquema abastecia residências de Saul em São Paulo e Boituva (SP) com jovens mulheres.

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O caso foi remetido ao Ministério Público, que vai decidir se denuncia o empresário e os demais envolvidos. O advogado do empresário, André Boiani e Azevedo, declarou que o indiciamento é "um ato discricionário da Polícia não vinculado ao entendimento do Ministério Público" e diz entender que "a análise "atenta e isenta" da investigação levará a Promotoria e a Justiça a concluírem pela inocência de seu cliente".

No relatório de 90 páginas datado de terça-feira, 26, a delegada Priscila Camargo, da Delegacia de Defesa da Mulher, diz que há fortes indícios das práticas criminosas apuradas no inquérito que tramita há 15 meses e possui quase duas mil folhas, além de um "rol extenso" de indiciados. E que o documento registra que os fatos investigados se inserem dentro de um contexto "histórico e antigo de submissão da mulher, pelo simples menosprezo a sua condição biológica ou de gênero".

O empresário Saul Klein nega as acusações e reafirma que nunca cometeu crime algum.

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