MENU

BUSCA

Pode ingerir bebida alcoólica depois de tomar a vacina contra a Covid-19?; veja

Essa é a pergunta mais feita no Google pelos brasileiros desde o início da campanha de imunização

O Liberal

Segundo um levantamento do Google, sobre as buscas mais realizadas desde o início da campanha de imunização no Brasil, umas das dúvidas mais frequentes sobre a vacinação foi: “pode beber depois da vacina?”. O interesse na questão foi tão grande que a frase foi 36% mais pesquisada que a segunda dúvida mais popular sobre o imunizante: “qual a melhor vacina?”. As informações são dos portais UOL e G1 Nacional.

Mas podemos ingerir bebida alcoólica depois de tomar a vacina? Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a resposta é sim. Não existe restrição à ingestão de bebida alcoólica antes ou depois de tomar a vacina.

A entidade explica que o consumo moderado de bebidas alcoólicas não interfere na resposta gerada por nenhuma vacina e “não aumenta o risco de eventos adversos pós-vacinas”. No entanto, a SBIm alerta que a ingestão excessiva ou uso crônico e abusivo de álcool podem enfraquecer o organismo como um todo, incluindo o sistema imunológico, o que facilita infecções. Ou seja, a bebida está liberada, mas com moderação.

"A ingestão de álcool, de maneira consciente, não implica em redução da eficácia vacinal. Entretanto, não devemos esquecer que o álcool afeta a ação de diversos medicamentos, além de facilitar outras infecções, quando ingerido em excesso", alerta Marcelo Otsuka, infectologista e coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

“Não existe relação entre o consumo moderado de álcool e a vacina. Podemos beber, mas sempre com juízo, moderação e cuidado”, completa a infectologista Luana Araújo.

As empresas responsáveis pela produção das vacinas também dizem que não há relação entre o consumo de bebida alcoólica com os imunizantes. A Fiocruz, responsável pela vacina AstraZeneca no país, já afirmou que “não há evidência de que o consumo de álcool interfira na eficácia das vacinas contra a Covid-19”.

Brasil