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PM amigo da youtuber Karol Eller expõe imagem de suposto agressor

Policial diz que recebeu informações sobre homem que espancou Karol; delegada afirma que ataque não tem conotação política

Redação Integrada com informações do Jornal de Brasília e de Época
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Gabriel Monteiro, policial militar e amigo de Karol, a youtuber que foi agredida no domingo (15), expôs o suposto agressor. Ele é identificado como Alexandre Silva.

O policial afirma que a amiga está à base de remédios e continua incapacitada de responder mensagens. Ele também eu pistas que não se tratou de um ataque político. Segundo ele, Karol disse que foi “atacada por conta de sua escolha sexual”.

Karol Eller é apoiadora do presidente Jair Bolsonaro. No momento do ataque, ela estava com a namorada, que também foi agredida.

“Ela tá com o rosto bem inchado, tá a base de remédios, não tá podendo falar direto e não está enxergando muito bem do olho”, disse Gabriel. Ele revelou que ela está na casa de um amigo.

Gabriel expôs a identidade do homem em suas redes sociais. Ele disse que recebeu as informações e chamou o homem de “bandido e “marginal”.

“Muitos policiais me mandaram a foto dele. Homossexual não é para ser agredido, não é para ser humilhado. Isso machuca, é muito doloroso. Quem conhece a Karol sabe a menina pura e boa de coração que ela é”, afirmou Gabriel.

Entenda o caso

Segundo a revista Época, a policial civil Suellen Silva dos Santos, namorada de Karol, disse que as duas conheceram um casal que estava acompanhado de um amigo. Ela narrou na delegacia que, durante a conversa com o grupo, um dos dois suspeitos, o supervisor de manutenção Alexandre da Silva, de 42 anos, referiu-se a Karol como “ele” e disse que ela “não era mulher, era homem”.

Suellen narrou ainda que, quando a namorada disse que ia ao banheiro, Alexandre sugeriu que “ela fosse atrás do quiosque mesmo”, já que, como homem, “não precisava usar o sanitário”. Ao mesmo tempo, o suspeito elogiava Suellen, dizendo que ela era “uma morena muito bonita".

"Está fazendo o quê com isso? Isso é um homem?”, provocou Alexandre, conforme Suellen, e começou a empurrar Karol, tendo “desferido soco na mesma até derrubá-la no chão e deixá-la desacordada”.

“Trata-se de um caso típico de homofobia, sem ligação com a militância da vítima. De acordo com os depoimentos, os agressores chamavam a Karol o tempo todo de sapatão e demonstravam claramente preconceito. Já requisitamos os exames de corpo de delito de todos os envolvidos e vamos fazer diligências para localizarmos câmeras que possam ter flagrado a confusão e possíveis testemunhas do fato”, disse a delegada Adriana Belém, titular da 16ª DP.

Defesa

O casal de amigos e o suspeito desmentiram a versão de Karol na delegacia. Alexandre disse que o trio repararou em Karol porque ela estava com uma arma na cintura, que seria de Suellen. E que, segundo o relato, deixou cair a arma no chão. Alexandre disse que o amigo a alertou sobre o risco de manusear a arma. E que houve uma discussão, sendo que, segundo ele, Karol desferiu um soco no amigo, e que bateu nela “para se defender”.

“Não sou homofóbico, não aconteceu nada disso que ela está dizendo. Eu e minha família estamos sendo ameaçados na rua por uma mentira absurda que essa menina inventou. Tenho certeza que vamos provar que estamos falando a verdade”, disse Alexandre.

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