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PF leva de volta para Madri condenado por terrorismo no massacre da Rua Atocha

Crime atribuído a um grupo da extrema direita ocorreu em 24 de janeiro de 1977

Agência Estado
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A Polícia Federal (PF) extradita nesta quinta-feira, 6, o espanhol Carlos Garcia Juliá, condenado a 193 anos de prisão por ter participado do ataque terrorista em Madri que ficou conhecido como "Massacre de Atocha". Além dele, a corporação enviará ainda, para os Estados Unidos, o ítalo-britânico Mark Anthony Fiscaro acusado de tráfico ilícito e transnacional de drogas.

Carlos Garcia Juliá foi condenado a 193 anos de prisão pelo assassinato de cinco pessoas e pela tentativa de homicídio de outras quatro, em atentado a tiros na Rua Atocha, em Madri.

O crime atribuído a um grupo da extrema direita ocorreu em 24 de janeiro de 1977. Um comando armado invadiu um escritório de advocacia especializado em Direito do trabalho e que abrigava também militância do Partido Comunista no prédio 55 da Rua Atocha. O espanhol chegou a cumprir 14 anos de prisão da Espanha e estava foragido desde 1994.

Juliá foi preso pela Polícia Federal em São Paulo em dezembro de 2018, a pedido da procuradora-geral, Raquel Dodge. Ele vivia com identificação falsa, no bairro da Barra Funda, na zona oeste da capital paulista, onde trabalhava como motorista de aplicativo, com o nome Genaro Antonio Materan Flores.

A extradição do espanhol foi autorizada em agosto pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal. A Corte atendeu pedido formulado pelo governo da Espanha que informava que Juliá era procurado para cumprir 3.855 dias de prisão restantes da condenação a ele imposta.

Além de Juliá, a Polícia Federal informou que o cidadão ítalo-britânico Mark Anthont Fiscaro será extraditado para os Estados Unidos na manhã desta quinta-feira. Ele é réu em processo-crime que apura a prática de tráfico ilícito e transnacional de drogas nos EUA.

Segundo a PF, entre janeiro e abril de 2017, Mark fez cinco importações ilegais de ecstasy para a Flórida. Ele foi preso pela Polícia Federal no Aeroporto de Guarulhos (SP) em abril de 2019, quando estava em trânsito de Porto Seguro, na Bahia, para Londres, na Inglaterra.

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