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Padre Roberto tinha romance com hacker que o extorquiu

Ao todo, o padre pagou R$ 2,9 milhões aos chantagistas

Redação Integrada, com informações do Metrópoles

As mensagens utilizadas por hackers para extorquir o Padre Robson Oliveira, de 46 anos, cita dois casos amorosos, de acordo com depoimentos colhidos pela Justiça.

O juiz Ricardo Prata informou que um dos relacionamentos amorosos seria com o próprio hacker que invadiu os celulares e e-mails do pároco. 

“Observa-se que os acusados foram responsáveis por transmitir as ameaças à pessoa da vítima [Robson], por meio de mensagens em aplicativos e e-mails. Nessas, disseram os acusados que a vítima possuiria relacionamento amoroso com diversas pessoas, inclusive com o próprio Welton”, diz o texto.

Os hackers encontraram também uma foto dele com uma mulher, também do círculo de amizade do pároco. “Tinha foto dele com uma moça. Ela falando da data do primeiro encontro dele, essas coisas”, narrou o hacker.

O juiz afirmou que as ameaças fizeram o padre ao ponto dele efetuar pagamentos de expressivos para fazer a vontade dos chantagistas.

Ao todo, o padre, que comandava a Basílica do Divino Pai Eterno em Trindade, em Goiás, pagou R$ 2,9 milhões com dinheiro da Associação (Afipe) para que as mídias fossem arquivadas.

Ainda segundo a defesa do padre, o valor usado nos pagamentos já foi recuperado e aguarda liberação para retornar às contas da associação.

A defesa do hacker, identificado como Welton Ferreira Nunes Júnior, não foi localizada.

Brasil