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Padrasto se recusa a fazer teste de paternidade e é preso acusado de estupro de enteada de 11 anos

Criança deu à luz dentro de casa; vítima não era vista fora de residência havia pelo menos dois anos

O Liberal

Uma menina de 11 anos não era vista fora de casa por pelo menos dois anos. Mas, na sexta-feira (15), o motivo da reclusão começou a se tornar público, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A criança deu à luz um bebê dentro de casa. No domingo, 17, o padrasto dela foi preso por policiais da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) por suspeita de estupro de vulnerável e cárcere privado. As informações são do R7.

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Talvez a história ficasse oculta se a criança não tivesse complicações relativas ao parto. Ela e o bebê foram levados até uma unidade de saúde da cidade por uma ambulância que foi acionada após complicações no parto. Funcionários acionaram a polícia, devido à idade da criança que deu à luz.

Qual a versão dos acusados?

A mãe e o padrasto da criança contaram aos agentes que desconheciam a gravidez e alegaram que ela havia sido violentada por um homem armado havia cerca de nove meses.

Mas a narrativa da família apresentou falhas diante dos testemunhos, que deram conta de que a menina não era vista fora da casa onde morava havia pelo menos dois anos. O padrasto teve a prisão temporária decretada pelo plantão judiciário após ter se negado a fazer um teste de paternidade.

A mãe da criança é investigada por abandono intelectual, por ter impedido a menina de frequentar a escola.

A criança e o recém-nascido estão internados em um hospital na Baixada Fluminense. De acordo com exames preliminares, ela tem marcas que seriam indícios dos abusos.

O hospital informou que a menina tem bom quadro de saúde e está com a mãe. Já o bebê está estável na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal. O caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar.

Brasil