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Nova variante da Ômicron é detectada pelo Butantan, em São Paulo

Sublinhagem foi detectada a partir de uma amostra coletada de uma moradora de São Paulo

Emilly Melo

Uma nova sublinhagem da variante Ômicron do coronavírus, que causa a covid-19, foi detectada pela primeira vez no Brasil. A BN. 1 foi identificada pelo Instituto Butantan, a partir de uma amostra coletada, em 27 de outubro deste ano, de uma mulher de 38 anos, moradora da cidade de São Paulo. Com informações da Ag. Estado. 

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A variante é derivada da BA.2.75, mas ainda não é possível afirmar que ela vai se espalhar. O instituto afirmou que a detecção desta sublinhagem é um indicativo de que ela está em circulação no Estado de São Paulo. "Por não ser um exemplo de variante de preocupação - mais transmissível, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) -, ela não deve causar grande impacto", acrescentou em nota.

A BN.1 é encontrada principalmente nos Estados Unidos, e foi descrita pela primeira vez no sistema Pango de linhagens do SARS-CoV-2 na Índia em 28 de julho deste ano. Na quinta-feira passada, dia 17, o Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica (CeVIVAS), do Instituto Butantan, detectou pela primeira vez duas novas sublinhagens da cepa Ômicron, batizadas XBB.1 e CK.2.1.1, em amostras colhidas em São Paulo. Os exames foram coletados na primeira quinzena de outubro e as análises confirmadas pela Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2.

Novas variantes

A XBB.1 foi encontrada em uma amostra coletada na capital paulista e já está presente em 35 países. Segundo a OMS, classificada como variante de monitoramento, algumas evidências preliminares sugerem que esta sublinhagem específica pode trazer um maior risco de reinfecção quando comparada com outras variantes da Ômicron.

Já a CK.2.1.1 foi detectada em um paciente de Ribeirão Preto, no interior paulista, e, até o momento, é considerada mais rara, presente, até então, apenas em 342 amostras registradas na plataforma e distribuídas entre Alemanha, Estados Unidos, Dinamarca, Espanha e Áustria.

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)

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