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Necromante suspeito de matar paraense no RS é indiciado por feminicídio e violência psicológica

Em depoimento à polícia, em março, André Ávila Fonseca, de 37 anos, principal suspeito do homicídio da paraense Laila Vitória Oliveira confessou o crime

Gabriel Pires
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O necromante André Ávila Fonseca, de 37 anos, principal suspeito do homicídio da paraense Laila Vitória Oliveira, foi indiciado pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, nesta terça-feira (9), pelos crimes de feminicídio consumado e violência psicológica. Ele é suspeito de matar a namorada e carbonizar o corpo dela em uma lareira no bairro Lomba do Pinheiro, na zona leste de Porto Alegre. O crime ocorreu em março deste ano. Entre as linhas de investigação, há suspeita de que a moça foi morta em um ritual profano. 

O inquérito foi enviado ao Ministério Público (MP) na tarde da última sexta-feira (5). André permanece preso. Em depoimento à polícia, em março, o homem confessou o crime. Nas redes sociais, André, que usa o nome de “Victor Samedi”, compartilha os rituais de magia que pratica, que incluem uso de sangue, espadas, velas, suposta comunicação com os mortos e esculturas que remetem a caveiras e a seres malignos.

A delegada Cristiane Ramos, responsável pela investigação, conta que o laudo da perícia comprovou que a vítima ainda estava viva quando foi queimada. ''Foram localizados vestígios de fuligem aspirados no interior do corpo. Também foram evidenciados os chamados 'sinais de defesa' nas mãos da vítima: marcas que demonstram que tentou se defender dos golpes que lhe foram aplicados, tendo, inclusive, os dedos decepados'', explica a delegada.

Investigação

A vítima, de 20 anos, era moradora de Parauapebas, e estava na capital gaúcha com o suspeito. A jovem tinha passagens compradas e foi morta na semana que retornaria à terra natal. Nos dias anteriores ao crime, André teria ficado com um comportamento agressivo. Conforme os registros policiais, André Ávila tem antecedentes. Em 2007, ele foi condenado por triplo homicídio tentado.

''Testemunhas nos trouxeram prints de conversas em que ela afirma que estava com medo e que queria ir embora daqui. Ela estava contando os dias, falando com a mãe dela, com uma amiga, dizendo que tava indo embora e que tinha medo dele'', conta a autoridade policial.

Ainda segundo Cristiane Ramos, no depoimento que prestou no Palácio da Polícia. André relatou que ''foi um momento de adrenalina, mas não disse especificamente estar arrependido''.

(Gabriel Pires, estagiário, sob a supervisão de Victor Furtado, coordenador do Núcleo de Atualidades)

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