'Não grita!': homem é estuprado na frente de casa em plena luz do dia ao sair para o trabalho

O suspeito de cometer o crime o aguardava do lado de fora do portão do residencial

Carolina Mota

Um homem de 31 anos foi estuprado na frente do portão do condomínio onde mora, em Campinas, no interior de São Paulo, enquanto aguardava um motorista de aplicativo para ir ao trabalho, no último domingo (28/04). Uma câmera de segurança registrou o momento em que a vítima, identificada como João Alexandrino da Silva, é agarrada pelo suspeito que já o aguardava no portão.

Nas imagens, é possível ver o momento em que o homem agarra João por trás e coloca a mão sobre o órgão genital dele. A vítima começa a gritar e consegue escapar com a chegada do motorista de app. Veja:

image Caminhoneiro contrata travesti e acaba sendo estuprado
O homem foi amarrado e precisou ser encaminhado para hospital após abuso

A vítima, em entrevista à EPTV, disse que imaginou que o homem fosse um morador do prédio porque ele estava bem no local onde se digita a senha para ter acesso ao residencial. "Pensei que ele fosse digitar a senha e entrar, mas ele me puxou na hora em que eu virei de costas. Eu fiquei sem reação", contou.

Ainda conforme o depoimento do rapaz, o homem portava um objeto que aparentava ser uma faca. “Eu senti uma coisa na perna, sabe? Tipo uma faca. Fiquei tão atordoado, até agora estou, que não tive ação para nada. Ele falou: ‘Só não grita'”, disse.

Homem portava arma e estava com órgão genital para fora

Em depoimento à polícia, o cozinheiro disse que o suspeito o agarrou por trás e colocou o pênis para fora da calça ao mesmo tempo que fazia ameaças com uma faca.

O suspeito tentou puxá-lo para uma área em que não havia cobertura de câmeras de segurança. Nesse momento, o motorista de aplicativo chegou e o criminoso fugiu.

Vítima virou motivo de chacota na região

O cozinheiro afirmou nas redes sociais que pensa em se mudar do local, no centro de Campinas por não se sentir confortável e ainda ter virado motivo de piada após a repercussão do caso, uma vez que ele próprio postou nas redes sociais o vídeo do ataque.

“Fui comprar uma coisa ali no mercadinho e teve um cara que falou assim: ‘Você que ficou famoso porque o cara queria te estuprar?’ Eu nem liguei, nem dei bola. Vim embora correndo para casa. Como tô nesse trauma, nesse medo, qualquer coisa eu já fico assustado. Espero que isso passe logo de mim. Eu não aguento, não. Por enquanto só fico em casa, não estou saindo. Vou procurar um psicólogo, um terapeuta”, complementou a vítima.

No Instagram, João Alexandrino agradeceu pelas mensagens de apoio que recebeu após a repercussão do caso. “Que Deus possa sempre confortar quem já sofreu esse tipo de abuso. Quero agradecer muito a Deus por ter me livrado disso e também agradecer a vocês”, disse.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o caso foi registrado como estupro no 1º DP de Campinas. Embora o ato sexual não tenha sido consumado, o ataque é tipificado como estupro. De acordo com a legislação penal, o crime de estupro equivale a “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar, ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. A pena é de 6 a 10 anos de prisão.

A equipe de investigação trabalha para identificar o suspeito que aparece nas imagens.

Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de Oliberal.com

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