Mulher acusa marido de assediar a filha e tenta matar cabo da FAB com doce envenenado

A mulher se arrependeu da ação e confessou a tentativa de envenenamento logo após a ação

Gabrielle Borges
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Uma manicure, de identidade não revelada, de 34 anos, foi presa ao tentar matar o marido, um cabo da Força Aérea Brasileira, de 36 anos, cujo nome também não foi revelado, com dois brigadeiros envenenados com veneno de rato. Caso ocorreu em Brasília. A própria mulher se entregou após arrependimento da ação e procurou  a 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II) para confessar o crime. Saiba mais a seguir:

Segundo o depoimento prestado à polícia, a mulher, que vive com o companheiro há cerca de 13 anos e meio, relatou que o relacionamento sempre foi bastante conturbado. O casal tem dois filhos, de 11 e 5 anos. A filha mais velha da mulher, de 18 anos, furto de outro relacionamento, também mora com eles.

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Segundo a manicure, o marido fazia consumo excessivo de bebidas alcoólicas e tinha um comportamento autoritário e agressivo, chegando a sofrer agressões físicas na época em que namoravam. Mas, a motivação da tentativa de envenenamento, veio por queixas de assédio do homem em sua filha mais velha. O casal se separou por cerca de nove meses, após a mulher registrar uma ocorrência acusando o marido de assediar a filha dela, que na época era menor de idade, com 16 anos.

A denúncia foi arquivada e, com o retorno da filha ao lar, a mulher acreditou que a situação havia se normalizado. Entretanto, a adolescente relatou que o padrasto continuava se comportando de maneira inapropriada, em momentos em que a mãe não estava presente. Segundo a jovem, ela nunca cedeu, mas o padrasto a presenteava na tentativa de obter afeto. Quando rejeitado, ele passava a implicar com ela.

A mulher revelou que comprou e colocou  veneno de rato nos doces e deu para o companheiro comer. Porém, depois que o homem ingeriu o primeiro brigadeiro, ela se arrependeu e confessou para ele que o havia envenenado e o orientou a buscar atendimento médico. De acordo com a médica que o atendeu, a dose de veneno não seria suficiente para matá-lo. Ele foi medicado e recebeu alta hospitalar.

Em seguida, ela foi à delegacia e relatou o todos os fatos de forma espontânea. O cabo formalizou o desejo de não representar criminalmente contra a esposa pela lesão corporal sofrida por tentativa de envenenamento. Um termo de renúncia foi assinado por ele, que nega os assédios em relação a enteada.

(*Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web de OLiberal.com)

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