Motorista com calça militar é confundido com PM e acaba morto
Bandidos invadiram sucataria e deram quatro tiros na vítima

Manoel Macário Alves Aparício, 41, foi morto com quatro tiros, sendo três tiros no rosto e um na cabeça. Aparentemente, a vítima, que era motorista, sofreu um assalto a uma sucataria, na tarde desta terça-feira, 6, no centro de Manaus. Mas a morte tem aspectos de execução.
O delegado plantonista Daniel Verzzani, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), afirmou que quatro bandidos armados invadiram a sucataria e fizeram Manoel refém. A morte dele tem aspectos de execução, pois, após a invasão, Manoel, que era dono do empreendimento, foi levado para fora e os demais funcionários da sucataria foram amarrados.
"O que testemunhas nos repassaram é que os quatro bandidos estavam todos armados e chegaram ao local perguntando por um policial que trabalhava na sucataria. Os funcionários teriam dito que não havia policial trabalhando lá, mesmo assim, os funcionários foram amarrados e o Manoel acabou morto", disse.
A ligação de Manoel com a polícia, segundo o delegado, é que ele prestava serviço terceirizado para a Polícia Militar, dirigindo um caminhão guincho. No momento em que foi surpreendido pelos bandidos, a vítima usava uma calça da PM, o que pode ter dado impressão aos bandidos de que ele era militar.
"Eles perguntaram por um policial e eu disse que ninguém era policial, que trabalhávamos apenas com guincho. Eles não deram ouvidos, amarraram a gente e levaram o Manoel, que foi baleado no rosto e na cabeça", contou.
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