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Ministério Público pede que sócio da boate Kiss seja julgado em Santa Maria

Defesa de Elisandro Spohr pediu desaforamento (transferência do local do julgamento)

Com informações do site Gaúcha ZH

O Ministério Publico (MP) informou, nesta terça-feira (21), que entrou com recurso no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em caráter liminar, solicitando que o empresário e sócio da boate Kiss, Elisandro Spohr, seja julgado em Santa Maria juntamente com os outros três réus — Mauro Hoffman, também sócio da boate; Luciano Bonilha Leão, integrante da banda Gurizada Fandangueira, e Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista do grupo.

Na semana passada, o TJ marcou para 16 de março o júri dos três em Santa Maria. Contudo, o julgamento de Spohr está previsto para ocorrer em Porto Alegre desde que o TJ aceitou, ainda em dezembro de 2019, o pedido de desaforamento (transferência do local do julgamento) feito pela defesa.

Ainda na semana passada, a defesa de Marcelo de Jesus dos Santos entrou também com pedido de desaforamento, solicitando que o réu fosse julgado em Porto Alegre, porém, o pedido foi analisado e negado. Agora, o desaforamento deve entrar na pauta da câmara do Tribunal de Justiça, mas ainda não há data para que isso ocorra. 

O MP reforçou o entendimento de que utilizará dos meios jurídicos possíveis para que o julgamento de todos os réus ocorra em Santa Maria, mas priorizando que seja ainda neste ano:

"Nosso entendimento segue sendo para que o júri ocorra em Santa Maria para todos os réus. Entramos com recurso, seguiremos defendendo isso, mas também não queremos atrasar o júri. Queremos manter a data do dia 16 de março, disse o subprocurador para assuntos institucionais do Ministério Público, Marcelo Dornelles.

Contraponto

O advogado de Kiko, Jader Marques, manifestou-se por meio de nota: "A defesa de Elissandro Spohr lamenta que, mais uma vez, a AVTSM deixou-se levar pelas promessas do MP e aceitou que fosse feito o recurso contra o desaforamento. A possibilidade de julgamento ainda neste primeiro semestre de 2020 tornou-se impossível."

Brasil