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Médico é preso sob suspeita de participar da execução de paciente dentro de hospital

Caso ocorreu no dia 24 de abril, no Hospital Santo Amaro (HSA), em Guarujá, no litoral de São Paulo; 'Pó branco', que pode ser cocaína, foi encontrado com o médico

O Liberal

A Polícia Civil de São Paulo prendeu o médico Alexandre Pedroso por suspeita de participação na execução de um paciente. No dia 26 de abril deste ano, Gilianderson dos Santos, de 37 anos, estava prestes a receber alta da ala de Traumatologia Hospital Santo Amaro (HSA), em Guarujá, no litoral de São Paulo, quando foi assassinado a tiros por uma dupla que entrou na unidade de saúde. Imagens gravadas no momento do crime mostram Gilianderson em uma cadeira de rodas, vestindo touca escura e roupa azul, quando foi atingido pelos disparos. As informações são do G1 de Santos e Região.

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Durante coletiva de imprensa, o delegado Thiago Nemi Bonametti afirmou que o profissional de saúde tem ligação com facção criminosa. "Pelo que estamos apurando, existem casos dele atender indivíduos envolvidos com o crime organizado, que o procuravam para tratamento médico sem que causasse alarde".

Os agentes que realizaram a prisão nesta segunda encontraram um "pó branco", que aparentava ser cocaína, com o médico. A substância está em análise. Os suspeito não resistiu à prisão, mas apresentou sinais de "alteração", de acordo com os agentes.

Ele prestou depoimento no Palácio da Polícia e foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande, também no litoral de São Paulo, onde realizou alguns exames. Após passar a noite desta segunda no 5º Distrito Policial (DP) de Santos, o médico será encaminhado, nesta terça-feira, a um Centro de Detenção Provisória (CPD) do município, onde cumprirá prisão temporária pelo período de 30 dias.

Suspeitas

No ano passado, cerca de 60 quilos de drogas, entre crack e cocaína, foram apreendidos em uma casa luxuosa também em Guarujá (SP), que está no nome do médico, segundo reportagem da TV Tribuna, emissora afiliada à Rede Globo. Ninguém foi encontrado na ação da Polícia Civil. Porém, uma vez identificada a relação entre a residência e Pedroso, o homem se tornou alvo de investigação.

 

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